São Paulo, domingo, 7 de junho de 1998

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VÔLEI
Torneio serve como laboratório para o Campeonato Mundial
Série de resultados inusitados é marca da Liga Mundial-98

da Reportagem Local

As sequências de resultados anormais até aqui têm corroborado a tese de que a Liga Mundial será um laboratório para o Mundial do Japão, em novembro.
Em sua nona edição, a Liga Mundial, que distribui US$ 8 milhões em prêmios, está sendo disputada por 12 das 24 equipes que estarão no Mundial.
E, como a competição no Japão só rivaliza em prestígio com as Olimpíadas, os times aproveitam essa edição da Liga para testes de novos jogadores e observação dos adversários. Em quadra, os resultados dos jogos têm surpreendido.
No Grupo A, a Bulgária vem liderando, com cinco vitórias e duas derrotas. Estava até o início da rodada de ontem na frente da sempre favorita seleção de Cuba (quatro vitórias e duas derrotas). O inusitado é que Cuba perdeu os dois jogos que disputou contra a seleção da Espanha (3 a 0 e 3 a 2).
Com nível técnico não mais que mediano, a seleção da Espanha, porém, conta com um fora-de-série, o atacante Rafael Pascual, que atua no Campeonato Italiano.
No Grupo B, a Itália, do técnico Bebeto de Freitas, deu folga a seus principais jogadores, como Gardini e Bracci, nessa primeira fase. Em seus lugares atuam atletas desconhecidos, como o atacante Fei, 21. Em segundo no grupo, atrás da Holanda, pagou o preço das duas derrotas para a Argentina.
O Brasil, por sua vez, lidera o Grupo C. Ontem à tarde poderia assegurar passagem para os playoffs (teria que vencer a Polônia, em Katowice). Segundo o técnico Radamés Lattari, a Liga está servindo para dar experiência a alguns atletas, pois 95% do atual elenco deve estar no Mundial.



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