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VÔLEI
Torneio serve como laboratório para o Campeonato Mundial
Série de resultados inusitados
é marca da Liga Mundial-98
da Reportagem Local
As sequências de resultados
anormais até aqui têm corroborado a tese de que a Liga Mundial
será um laboratório para o Mundial do Japão, em novembro.
Em sua nona edição, a Liga
Mundial, que distribui US$ 8 milhões em prêmios, está sendo disputada por 12 das 24 equipes que
estarão no Mundial.
E, como a competição no Japão
só rivaliza em prestígio com as
Olimpíadas, os times aproveitam
essa edição da Liga para testes de
novos jogadores e observação dos
adversários. Em quadra, os resultados dos jogos têm surpreendido.
No Grupo A, a Bulgária vem liderando, com cinco vitórias e
duas derrotas. Estava até o início
da rodada de ontem na frente da
sempre favorita seleção de Cuba
(quatro vitórias e duas derrotas).
O inusitado é que Cuba perdeu os
dois jogos que disputou contra a
seleção da Espanha (3 a 0 e 3 a 2).
Com nível técnico não mais que
mediano, a seleção da Espanha,
porém, conta com um fora-de-série, o atacante Rafael Pascual, que
atua no Campeonato Italiano.
No Grupo B, a Itália, do técnico
Bebeto de Freitas, deu folga a seus
principais jogadores, como Gardini e Bracci, nessa primeira fase.
Em seus lugares atuam atletas desconhecidos, como o atacante Fei,
21. Em segundo no grupo, atrás da
Holanda, pagou o preço das duas
derrotas para a Argentina.
O Brasil, por sua vez, lidera o
Grupo C. Ontem à tarde poderia
assegurar passagem para os playoffs (teria que vencer a Polônia,
em Katowice). Segundo o técnico
Radamés Lattari, a Liga está servindo para dar experiência a alguns atletas, pois 95% do atual
elenco deve estar no Mundial.
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