DA REPORTAGEM LOCAL

Criticado por muitos e apontado pela própria Fifa como de compreensão tão complexa como formulários de declaração de imposto de renda ou cálculos do consumo de energia em contas de luz, o ranking da entidade será modificado a partir da próxima lista, que sairá no dia 12 de julho. A Fifa apresentou ontem, em Berlim, os novos critérios para o cálculo de seu ranking. As principais mudanças foram no tempo que a lista levará em conta, que passou a quatro anos -antes eram oito- e o fim de bônus por gols feitos e pelos resultados obtidos fora de casa. Os resultados das temporadas anteriores, que antes eram computados de forma linear, passam a ser multiplicados por redutores, para que o ranking reflita de forma mais clara o desempenho recente das equipes. No segundo ano, o peso dos resultados já cai pela metade, de acordo com as novas regras. "Sabíamos da necessidade de uma revisão substancial [no ranking]. Estou convencido de que nossos especialistas apresentaram uma solução satisfatória. Estamos confiantes que o novo método proporcionará uma medida precisa para comparar a força de cada seleção", afirmou o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter.