São Paulo, terça-feira, 07 de agosto de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Jogadores do Corinthians ignoram função do parceiro HMTF no clube

MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Não é só no discurso que os jogadores do Corinthians dizem não se envolver com a novela Marcelinho-HMTF, parceiro do clube do Parque São Jorge.
A maioria dos atletas nada sabe a respeito do fundo americano de investimentos que administra o departamento de futebol do clube há mais de dois anos.
"A Hicks é uma coisa abstrata. Não sei nada. Quando preciso resolver alguma coisa, procuro um diretor. Mas nunca sei se ele é da Hicks ou do Corinthians", disse o atacante Gil, que tem contrato com o fundo até 2005.
Nem mesmo os que acabaram de ser contratados -e que negociaram com o fundo- têm noção de quem é o novo patrão.
Deivid, recém-chegado do Santos, é um dos mais "perdidos".
Jogador da Corinthians Licenciamentos até 2005 (85% do HMTF e 15% do Corinthians), Deivid mal sabe a quem procurar se tiver algum problema.
Questionado a esse respeito, o atacante, que estará na reserva amanhã, na partida contra o Botafogo-SP -o horário do jogo foi alterado para as 20h30-, demorou algum tempo e respondeu: "Edvar Simões", que é gerente de futebol do clube, não do HMTF.
Mas, entre os jogadores, já existe um "guia". Rubinho, 19, conhece até a sede do parceiro em Dallas, nos EUA.
O jogador fez parte da delegação dos juniores do Corinthians que ganhou a Copa Dallas 2000. Nos EUA, ele foi convidado para conhecer a sede do fundo.
Marcelinho também conhece bem o parceiro. Ontem, ele e seus representantes participariam de mais uma reunião na sede do HMTF em São Paulo. A pauta, mais uma vez, seria a transferência do meia-atacante para o Cruzeiro. Mas não houve nenhuma definição sobre o assunto.



Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Basquete - Melchiades Filho: Soldado da fortuna
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.