São Paulo, domingo, 07 de agosto de 2005

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PAINEL FC

Sinal vermelho
Uma conta bancária do Corinthians foi bloqueada na última quarta-feira. Motivo: ação do INSS em virtude do caso Luizão.

Sem fundo
O atacante cobra R$ 8 milhões referentes a direitos de imagem não computados em sua carteira de trabalho. O órgão avisa que o clube não recolheu impostos sobre esse valor e precisa regularizar a situação. A conta bloqueada, contudo, não poderia suprir tal demanda. Nela estavam armazenados só R$ 200.

Ameaça
Fiscais que cuidam das dívidas dos grandes clubes brasileiros estão entusiasmados com a união entre as receitas Previdenciária e Federal, que ocorre no próximo dia 15. Crêem que ampliarão tentáculos para pesquisar sonegadores e cobrar débitos que raspam nos R$ 500 mi.

Hora errada
Causou desconforto a cartolas são-paulinos a decisão de Cicinho de viajar para a Itália logo após o jogo do São Paulo contra o Goiás. O lateral justificou o périplo dizendo que precisa regularizar seu passaporte. Para os dirigentes, o momento do clube exige concentração total.

Mestre-de-obra
Após criticar duramente a infra-estrutura do CT palmeirense, Leão decidiu colocar as mangas de fora. Quando pode, passa pelas obras da nova sala de fisioterapia, que o clube já planejava fazer antes de sua chegada. Ele faz questão de conversar com os responsáveis pela construção.

Fininho
Zagallo vai demorar para recuperar seu peso ideal. O braço direito de Parreira passou por uma cirurgia no estômago em maio e perdeu quase 11 kg. De acordo com previsão de seu médico, ele deve ganhar 4 kg ou 5 kg até o final do ano. O corpo só deve recuperar as dimensões anteriores à operação quando o Brasil embarcar para a Copa.

Não é bem assim 1
Especialistas em segurança da Colômbia explicam que o projeto adotado para proteger o Rio durante os Jogos de 2007 não é tão bem-sucedido como apregoam entusiastas brasileiros. Modelo semelhante ao escolhido para o evento esportivo vigorou no país entre 2000 e 2004.

Não é bem assim 2
O programa mescla ações de combate à violência urbana e ao tráfico com intervenções sociais. De acordo com a Fundação Segurança e Democracia da Colômbia, a criminalidade demora pelo menos quatro anos para cair e as ações sociais beiram o assistencialismo. A entidade crê que o Rio precisaria de um projeto de resultado imediato.

Veredicto
Os ministros José Alencar (Defesa), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) recebem nesta semana relatório técnico detalhando a incumbência de cada pasta no plano de segurança do Pan. Só depois da aprovação dos três o orçamento será concluído.

Negativo
Nenhum jogador ganhou carimbo de positivo em testes de doping nos quatro primeiros meses do Brasileiro. A estatística é considerada surpreendente pelo Ladetec, laboratório responsável pelos exames.


Em 2004, 11 atletas foram suspensos por uso de substâncias proibidas no futebol brasileiro. Seis deles utilizaram cocaína.

Repatriado
O atacante Paulo Rink, 32, é aguardado para defender o Guarani na Série B do Brasileiro. O prazo para a inscrição termina amanhã. Primeiro brasileiro a vestir a camisa da Alemanha e ídolo no Bayer Leverkusen, ele estava no holandês Vitesse.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Carlos Alberto Parreira, sobre a oferta de atacantes que tem para escalar na seleção:
- Jornalista e torcedor, que não têm nada a perder, podem ficar dizendo por aí que o Brasil poderia jogar com cinco atacantes. Mas eu sou treinador, tenho responsabilidades. No máximo, posso escalar quatro.

CONTRA-ATAQUE

Cúmulo do fair play

A nova determinação da Fifa que orienta a arbitragem a expulsar atletas que ponham em risco a integridade de adversários com carrinhos já está sendo assimilada pelos jogadores.
Quem diz isso é o juiz paulista Sálvio Spínola, o primeiro a cumprir à risca a nova regra no Brasil, o que motivou uma enxurrada de expulsões, acompanhada por um aumento da média de gols no Brasileiro.
Ele conta que, no clássico entre Paraná e Atlético-PR, correu para mostrar o vermelho ao atacante André Dias, autor de uma falta de carrinho. Quando se aproximava do paranista para mostrar o vermelho, o jogador apertou-lhe a mão, reconhecendo que merecia a expulsão.
- Nunca havia visto um jogador elogiar a atitude de quem o expulsara, lembra o juiz, destacando o fair play de André Dias.

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