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Banco do Brasil, que despende R$ 47 milhões em quatro modalidades, faz auditoria, diz "não" para quem busca novo patrocínio, revê contratos e cancela renovações de parcerias
Crise política trava maior mecenas e assusta esporte
Felipe Varanda - 23.set.04/Folha Imagem
![](../images/s0708200501.jpg) |
Pedro, sua mãe, Isabel, e suas irmãs Carolina e Maria Clara, que perderam o patrocínio do BB |
GUILHERME ROSEGUINI
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
A crise na política atingiu os cofres do esporte. O Banco do Brasil,
que, futebol à parte, é o principal
mecenas do esporte nacional, faz
auditoria para rever programas
de patrocínio e já sinaliza cortes.
O cenário recrudesceu quando
Henrique Pizzolato, ex-diretor de
marketing e ex-presidente do
Conselho Deliberativo da Previ, o
fundo de pensões da instituição,
pediu sua aposentadoria.
Responsável por contratos que
renderiam R$ 47 milhões para o
vôlei, o vôlei de praia, a vela e o futebol de areia em 2005, Pizzolato
deixou o banco no último dia 15,
depois de a imprensa ter revelado
que, por ordem sua, um contínuo
que prestava serviços à Previ sacou R$ 327 mil de uma conta da
DNA Propaganda, agência do
empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, no Banco Rural.
Sua retirada sacudiu o turbilhão
de denúncias que já produzira
efeitos práticos na área esportiva.
Em 5 de julho, o banco parou as
negociações de contratos de patrocínio. O BB diz que, por enquanto, nenhum novo pedido de
apoio ao esporte será avaliado.
Paralelamente, atletas que pediram renovação de parcerias ouviram "não" como resposta -por
outro lado, o banco promete
cumprir os contratos vigentes.
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