DA REPORTAGEM LOCAL

Recém-fundada, a WPS já tem a pretensão de ser a maior liga do mundo de futebol feminino, mas convive com um fantasma: a extinta WUSA (Women's United Soccer League). Apesar de ser conhecido pelas cifras milionárias obtidas com seu marketing esportivo, os EUA assistiram à antiga liga ir à bancarrota em 2003.
Em três temporadas, a WUSA gastou US$ 100 milhões e acumulou um prejuízo de US$ 20 milhões. O alto custo de aluguéis de estádios e os altos salários são considerados os fatores que arruinaram a liga.
A experiência anterior serve de lição para Tonya Antonucci, principal dirigente da liga.
Não é à toa que a WPS foi fundada em janeiro e o campeonato só terá início em 2009. O período serve para a consolidação financeira do empreendimento com patrocinadores.
Além disso, serão usados estádios menores para evitar os altos gastos com aluguéis.
Para atrair o público, a liga conta com o apoio de astros do esporte. Um de seus proprietários é Steve Nash, eleito duas vezes MVP da NBA. Além disso, o logo da WPS foi criado sob a silhueta da ex-jogadora Mia Hamm, maior ícone do futebol feminino dos EUA, que cedeu sua imagem gratuitamente.
"Queremos alcançar uma audiência mais abrangente do que a WUSA. Com a ajuda de celebridades do esporte, como Steve Nash e Mia Hamm, esperamos atrair torcedores mais diversificados", afirma a dirigente, que entrou em contato também com David Beckham.
"Ele demonstrou interesse em promover a WPS. Estamos animados em ter uma celebridade global de seu calibre para ajudar a atrair o público." (MB)


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