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Decisão "une" rivais políticos
do enviado a Maceió
A possibilidade da conquista da
Copa Conmebol transformou o
CSA em polo de atração de líderes
políticos de várias facções, todos
tentando obter ganhos políticos,
em caso de vitória no campo.
O senador Renan Calheiros
(PMDB), aliado de primeira hora
do então candidato Fernando
Collor, mas que rompeu com ele
durante seu governo, pediu ao
embaixador do Brasil na Argentina proteção à delegação do CSA
durante a estada no país vizinho.
Euclides Mello, ex-deputado federal, primo e homem de confiança de Collor, conseguiu por
meio de seu irmão, vereador em
Maceió, que o técnico Otávio de
Oliveira recebesse o título de cidadão honorário.
O governador alagoano, Ronaldo Lessa, e a prefeita de Maceió,
Katia Born, ambos do PSB, destinaram dinheiro ao clube na gestão de Arnon, apesar de serem
opositores dos Collor no Estado.
"A Katia é presidente de honra
do CSA. A gente (por meio do jornal ""Gazeta de Alagoas") mete o
pau nela na política, mas tudo
bem. Ela pode vender a cocada
dela", diz Arnon.
A prefeita é uma de muitos políticos que têm laços com o clube.
Fernando Collor, Euclides Mello e
o deputado federal Augusto Farias (PPB) também foram presidentes do CSA.
Arnon Collor também articula
para ganhar dividendos políticos.
"A gente está ligando para prefeituras, dizendo que o CSA é a única boa notícia de Alagoas."
(PC)
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