São Paulo, Terça-feira, 07 de Dezembro de 1999


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Decisão "une" rivais políticos

do enviado a Maceió

A possibilidade da conquista da Copa Conmebol transformou o CSA em polo de atração de líderes políticos de várias facções, todos tentando obter ganhos políticos, em caso de vitória no campo.
O senador Renan Calheiros (PMDB), aliado de primeira hora do então candidato Fernando Collor, mas que rompeu com ele durante seu governo, pediu ao embaixador do Brasil na Argentina proteção à delegação do CSA durante a estada no país vizinho.
Euclides Mello, ex-deputado federal, primo e homem de confiança de Collor, conseguiu por meio de seu irmão, vereador em Maceió, que o técnico Otávio de Oliveira recebesse o título de cidadão honorário.
O governador alagoano, Ronaldo Lessa, e a prefeita de Maceió, Katia Born, ambos do PSB, destinaram dinheiro ao clube na gestão de Arnon, apesar de serem opositores dos Collor no Estado.
"A Katia é presidente de honra do CSA. A gente (por meio do jornal ""Gazeta de Alagoas") mete o pau nela na política, mas tudo bem. Ela pode vender a cocada dela", diz Arnon.
A prefeita é uma de muitos políticos que têm laços com o clube. Fernando Collor, Euclides Mello e o deputado federal Augusto Farias (PPB) também foram presidentes do CSA.
Arnon Collor também articula para ganhar dividendos políticos. "A gente está ligando para prefeituras, dizendo que o CSA é a única boa notícia de Alagoas." (PC)


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