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OLIMPÍADA
Suspenso, país quer US$ 1 mi
Esporte afegão pede readmissão ao COI
DA FRANCE PRESSE
O esporte afegão começa, aos
poucos, a tentar ressurgir. Mohamad Zia Dashty, presidente do
Comitê Olímpico Afegão, assumiu a responsabilidade de reestruturar o esporte no país.
Sua primeira providência foi
enviar um fax ao COI (Comitê
Olímpico Internacional) pedindo
uma ajuda de US$ 1 milhão para a
compra de equipamentos básicos
e a restauração das instalações
destruídas pelos bombardeios
norte-americanos no país.
Porém, além da falta de verbas,
o Afeganistão enfrenta o obstáculo de estar atualmente suspenso
do quadro de filiados do COI.
Dasthy trabalha em uma mesa
instalada embaixo das tribunas de
um estádio em Cabul, capital do
país, e já começou a fazer um inventário das necessidades para
restaurar as instalações esportivas
do Afeganistão. Foi ele o responsável pela organização dos Jogos
Olímpicos da Aliança do Norte.
O estádio de Cabul, onde líderes
do Taleban executaram opositores que não cumpriam à risca o
regime imposto por eles, agora
abriga o primeiro torneio de futebol desde a queda da milícia.
Algumas equipes tiveram dificuldades para juntar 11 jogadores,
pois muitos vieram de cidades
destruídas pelos bombardeios.
Pela primeira vez os atletas podem jogar com calções. "Tínhamos muitos problemas", diz Ahmad Zia Azimi, ex-jogador da seleção afegã. "Os torcedores eram
proibidos de aplaudir e tínhamos
que rezar durante os intervalos",
diz Azimi, que acredita que o Brasil será campeão da Copa de 2002.
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