São Paulo, sexta-feira, 07 de dezembro de 2007

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Culpada, Renault escapa de punição

Conselho Mundial diz que equipe espionou McLaren

DA REPORTAGEM LOCAL

O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo chegou ontem à conclusão que a Renault espionou a McLaren na F-1. Porém decidiu não punir a equipe.
"O Conselho Mundial considera que a Renault infringiu o artigo 151c do Código Desportivo Internacional, mas não impõe nenhuma sanção", afirmou a FIA, em um breve comunicado divulgado ontem.
Dirigentes da escuderia foram convocados ontem, a portas fechadas, mas Flavio Briatore, chefe da equipe, disse estar convicto de que o assunto seria resolvido favoravelmente.
A McLaren havia acusado a Renault de ter tido acesso a material sigiloso, que estava em poder de um ex-funcionário seu, Phil Mackereth, que se transferiu para a Renault em setembro. Ele possuía o projeto do carro da McLaren, além de dados técnicos da escuderia.
Mackereth foi suspenso e, em seguida, demitido pela Renault, que divulgou que o engenheiro teria agido sem o conhecimento da direção da equipe.
Além disso, em sua defesa, a equipe também disse que as informações obtidas de maneira irregular não haviam sido usadas nem influído na concepção de seus carros neste ano.
Anteontem, a McLaren amenizou o volume das acusações, dizendo que a Renault tivera acesso a só 18 esquemas técnicos da equipe. Isso pode ter sido determinante para que a sentença fosse atenuada.
A resolução da entidade que comanda o automobilismo ocorre no mesmo campeonato em que houve o maior caso de espionagem da história da F-1.
A McLaren foi condenada, em setembro, pela federação a pagar uma multa de US$ 100 milhões (R$ 177 milhões), além de ter perdido todos os pontos conquistado no Mundial de Construtores por ter tido acesso a dados sigilosos da Ferrari.


Com agências internacionais


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