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Culpada, Renault escapa de punição
Conselho Mundial diz que equipe espionou McLaren
DA REPORTAGEM LOCAL
O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo chegou ontem à
conclusão que a Renault espionou a McLaren na F-1. Porém
decidiu não punir a equipe.
"O Conselho Mundial considera que a Renault infringiu o
artigo 151c do Código Desportivo Internacional, mas não impõe nenhuma sanção", afirmou
a FIA, em um breve comunicado divulgado ontem.
Dirigentes da escuderia foram convocados ontem, a portas fechadas, mas Flavio Briatore, chefe da equipe, disse estar convicto de que o assunto
seria resolvido favoravelmente.
A McLaren havia acusado a
Renault de ter tido acesso a material sigiloso, que estava em
poder de um ex-funcionário
seu, Phil Mackereth, que se
transferiu para a Renault em
setembro. Ele possuía o projeto
do carro da McLaren, além de
dados técnicos da escuderia.
Mackereth foi suspenso e,
em seguida, demitido pela Renault, que divulgou que o engenheiro teria agido sem o conhecimento da direção da equipe.
Além disso, em sua defesa, a
equipe também disse que as informações obtidas de maneira
irregular não haviam sido usadas nem influído na concepção
de seus carros neste ano.
Anteontem, a McLaren amenizou o volume das acusações,
dizendo que a Renault tivera
acesso a só 18 esquemas técnicos da equipe. Isso pode ter sido determinante para que a
sentença fosse atenuada.
A resolução da entidade que
comanda o automobilismo
ocorre no mesmo campeonato
em que houve o maior caso de
espionagem da história da F-1.
A McLaren foi condenada,
em setembro, pela federação a
pagar uma multa de US$ 100
milhões (R$ 177 milhões), além
de ter perdido todos os pontos
conquistado no Mundial de
Construtores por ter tido acesso a dados sigilosos da Ferrari.
Com agências internacionais
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