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São Caetano consegue
lucrar com renovação
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo sem conquistar o título
do Brasileiro, a diretoria do São
Caetano aproveita o aumento da
projeção da equipe, após a disputa de sua segunda decisão consecutiva, para conseguir um superávit na reformulação do time.
Ontem, na reapresentação dos
jogadores, os dirigentes comemoravam a entrada de U$ 2 milhões
no caixa do clube com a transferência do reserva Marlon para o
futebol russo. O meia foi negociado com o Dinamo de Moscou.
O valor praticamente cobre o
investimento nas cinco contratações feitas até agora. O lucro deverá vir com a negociação dos meias
Esquerdinha e Adãozinho
-além da redução da folha de
pagamento com as dispensas de
sete atletas que o time já fez.
Do grupo de 2001, saíram Magrão, Mancini, Sandro Gaúcho,
Almir, Ênio e Vinícius, além de
Marlon. Como reposição, vieram
Bruno Quadros, Somália, Marco
Aurélio, Marcos Senna e Russo.
Wagner retornará à equipe.
"A venda do Marlon foi um
bom negócio para o clube. Se o
Esquerdinha e o Adãozinho seguirem o mesmo caminho, que
vão com Deus", disse Jair Picerni,
cobrando a contratação de mais
um lateral e um atacante.
A chegada de três meias -Bruno Quadros, Marco Aurélio e
Marcos Senna-, segundo o técnico, já foi pensando nisso.
"A campanha do time chamou
a atenção tanto de clubes daqui
como do exterior", disse Marlon.
Adãozinho foi a única ausência
na reapresentação. Ele se envolveu em um acidente de trânsito.
Picerni admitiu ainda a possibilidade de Dininho ser negociado.
Nesse caso, diz que poderia colocar o volante Serginho na zaga.
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