São Paulo, sábado, 08 de janeiro de 2005

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PAINEL FC

Tempo curto
Kia Joorabchian reclamou ao presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, dos cinco dias que terá para preparar o Corinthians para o Paulista-2005. O dirigente alegou que não pode alterar a data, já que tem de respeitar liminar concedida ao Sindicato dos Atletas de São Paulo que deu 25 dias de férias aos jogadores.

Sem estrelas
O executivo da MSI, que almoçou na sede da federação anteontem, disse que dificilmente terá o time principal, que retorna das férias no dia 14, na estréia do Estadual, dia 19. Del Nero não gostou do que ouviu.

Gorduchinha russa
Na entrevista coletiva que concedeu anteontem, Vágner Love afirmou somente que não conseguiu se acostumar com a Rússia. Em conversas reservadas, porém, o atacante foi além: se queixou de que não agüentava mais ver a bola quadrada.

Na frente dos bois
Sem confirmar Vágner como reforço, a loja oficial do Corinthians, no Parque São Jorge, vendeu ontem camisas com a inscrição V. Love. Somente durante a manhã, mais de dez já haviam saído. O curioso é que o clube e a MSI dizem não ter autorizado a comercialização.

No bolso do rival
O presidente palmeirense, Mustafá Contursi, disse não ver problema na transferência de Vágner Love. O dirigente afirmou que, em caso de negociação do atleta, o clube do Parque Antarctica receberá "porcentagem substancial", além dos 5% por ser formador do atacante.

Bom de papo
O Santos ganhou a disputa pelo meia Tcheco, anunciado ontem como reforço do clube, por um único motivo. Negociou com os árabes do Al-Ittihad, dono dos direitos do jogador. O São Paulo, que já havia acertado salários com Tcheco, se negou a procurar o clube.

Do peito
A chegada ao Palmeiras de Moracy Sant'Anna, ex-Flamengo, ocorreu graças à amizade do preparador físico com o presidente Mustafá Contursi. O dirigente diz ter lançado Moracy em 1978, quando se tornou diretor de futebol do clube. Depois, reencontraram-se em 1994, na Copa dos EUA, quando Mustafá chefiou a delegação brasileira.

Conforme a música
Affonso Della Monica, que é conhecido por ser mais introspectivo do que Mustafá, tem telefonado para vários conselheiros do Palmeiras, mas com a imprensa evita o contato, apesar de não ser muito conhecido dos torcedores. Pessoas próximas ao candidato dizem que isso só seria diferente se o sistema de eleição no clube fosse direto.

Made in Brazil
A Abicalçados (Associação Brasileira de Calçados) ironizou as declarações do técnico Vanderlei Luxemburgo de que os sapatos brasileiros não agüentam o frio europeu. Diz que os modelos de exportação são feitos para suportar baixas temperaturas e que a Espanha e a Itália são os dois países que mais importam o produto no continente.

Mais blindagem
Após comprar um carro blindado, Robinho agora contratou como assessor de imprensa o jornalista José Miguel, que fará a ponte entre o atleta e a mídia. Ainda abalado pelo seqüestro de sua mãe, o santista tem evitado entrevistas. Amigos do jogador dizem que ele deixará o país após a Libertadores.

Reforço
A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) negocia com o Clube Náutico Barcelona a contratação do técnico da equipe para comandar a seleção brasileira de Polo-Aquático visando os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente do Goiás, Raimundo Queiroz, sobre o assédio de Santos, Palmeiras e Internacional ao lateral Paulo Baier:
- É muita falta de ética assediarem diretamente o jogador sem falar com o Goiás. Por que não nos dão o Robinho ou o Léo de graça?

CONTRA-ATAQUE

Favor não pedir entrevista

Após conseguir feitos como classificar a Jamaica para a Copa de 1998 e comandar a seleção feminina vice-campeã em Atenas, Renê Simões encara em 2005 o desafio de levar o Vitória de volta à primeira divisão do Brasileiro. Para isso elaborou até um projeto, batizado "Retorno à elite - Em busca da excelência".
Em sua apresentação como treinador do clube, na última quarta-feira em Salvador, Simões inovou ao fazer um pedido inusitado à imprensa.
- Por favor, não peçam entrevistas aos jogadores do Vitória nos intervalos das partidas. Eles gastam de três e cinco minutos dando declarações a jornalistas. Esse tempo fará falta, porque entre o primeiro e o segundo tempo tenho apenas 15 minutos para corrigir os erros de posicionamento e dar outras instruções ao elenco.


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