São Paulo, segunda-feira, 08 de março de 2004

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PAINEL FC

Quem paga o salário
A crise financeira do Corinthians parece não ter fim. A folha salarial de fevereiro só foi quitada graças a empréstimo de cerca de R$ 2 milhões feito pela Federação Paulista.

A conferir
"Se ficar em último, o Corinthians cai. Não vai ter jeito." A promessa é de Marco Polo Del Nero, presidente da FPF.

Cargo à disposição
Andrés Sanches disse a interlocutores que oficializa nesta semana sua saída do futebol corintiano. Vai alegar problemas pessoais. Mas, na verdade, está insatisfeito com a dupla Alberto Dualib/Roque Citadini.

Se é por falta de adeus
Sanches não encontrará obstáculos. Nem Dualib nem Citadini farão força para mantê-lo.

Mais três anos
Marcos não disse, mas já renovou contrato com o Palmeiras até 2007. Além de um polpudo aumento salarial, poderá sair do clube se receber proposta do exterior. Em caso de venda, ainda receberá um repasse de 20%.

A briga de sempre
A noite promete ser tensa no Parque Antarctica. A situação encontra dificuldades para arrumar as assinaturas necessárias para aprovar a alteração no estatuto do clube. E a oposição reclama que nenhuma de suas propostas de emenda foi aceita.

Campanha na rua
Em clima de campanha eleitoral, Marcelo Portugal Gouvêa levou Fernando Scherer (natação) e José Roberto Guimarães (vôlei) para dar clínica aos associados do clube. Está de olho nos votos que definirão novos 80 conselheiros, fundamentais para o pleito presidencial de abril.

Cinema no campo
O curta "Uma História do Futebol" será mostrado no placar eletrônico da Vila antes de Santos x Barcelona (Equador).

Melhor que nada
Apesar de reconhecer que deixaram de receber só em 2002 R$ 75 mi do bingo, as entidades esportivas vão fazer um abaixo-assinado para tentar mostrar ao governo a importância do jogo para o setor. Alegam que não conseguiriam sobreviver sem os R$ 18 mi ganhos naquele ano.

Na base
Elas lembram que não se trata de um valor muito menor que os recursos da Lei Piva repassados pelo COB para as confederações -cerca de R$ 25 mi/ano- e que, ao contrário destas últimas, elas investem com mais força na formação de atletas e não apenas na elite.

Por conta própria
Para as associações esportivas, uma explicação para a disparidade dos números que elas apresentam com o dos bingos é que não havia fiscalização e cada casa fazia sua própria tributação. Em muitos casos, repassavam o que queriam ao esporte.

Como na Espanha
Os mais de mil bingos que funcionavam no Brasil vão sugerir ao governo a adoção do modelo espanhol. Lá, as cartelas são compradas na Casa da Moeda, e não nos bingos, o que facilita a fiscalização da movimentação financeira das casas de jogos.

Carícia
Ricardo Gomes pediu à diretoria do Flu para deixar a imprensa transitar à vontade nas Laranjeiras, o que não era permitido. Quer manter um bom relacionamento com a mídia.

Protesto
Sem receber salários há dois meses, os funcionários do Vasco ameaçam entrar em greve na próxima quinta-feira.

Pelo mundo
A Copa América, que começa em julho e terá seus grupos sorteados hoje, será transmitida para mais de cem países.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Oswaldo de Oliveira, técnico do Corinthians, em resposta à possibilidade de o Corinthians precisar de uma vitória do São Paulo sobre o Juventus para não cair para a A-2:
- O São Paulo é problema do São Paulo, não nosso.

CONTRA-ATAQUE

Forno e fogão

O técnico do Palmeiras, Jair Picerni, tem a mania de interromper as perguntas dos jornalistas durante as entrevistas coletivas que concede.
Anteontem, ao ser indagado por um repórter sobre os dois gols de Vágner na vitória contra o Santo André, por 4 a 2, no Parque Antarctica, o treinador repetiu o procedimento.
Quando um jornalista quis saber se o fato de Picerni ter dado uma geladeira no atacante, proibindo-o de cobrar pênaltis, pode tê-lo incentivado a apresentar um melhor futebol e marcado os dois gols, o técnico foi logo cortando e dizendo:
- Ah! Quer dizer que eu dei uma geladeira para o Vágner? Pois bem, então quando ele casar pode avisá-lo que eu lhe compro um fogão, tá bom?
Sem graça, o repórter nada respondeu.


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