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Alemão ganha folga e fala em "pés no chão"
DO ENVIADO A MELBOURNE
A vitória na abertura da
temporada foi emblemática
para a parceria mais vitoriosa da F-1: Michael Schumacher e a Ferrari.
Foi o 52º triunfo do hexacampeão com um carro da
escuderia. Um a mais do que
Alain Prost conseguiu em
toda a carreira, correndo por
McLaren, Renault, Williams
e pela própria Ferrari.
O francês era o recordista
absoluto de vitórias da F-1
até ser superado por Schumacher no GP da Bélgica de
2001. Ou seja: se fossem levadas em consideração só suas
vitórias pela Ferrari, o alemão teria se tornado ontem
o maior da história.
Foi, ainda, um início perfeito para a quebra de outro
recorde: da resistência. Nunca, em toda a trajetória da
categoria, um piloto foi campeão em sua 14ª temporada.
Schumacher, 35, estreou em
1991 e terá essa chance.
Apesar das marcas, o alemão procurou, pelo menos
nos discursos, mostrar cautela. "Estou mantendo meus
pés nos chão porque esse circuito e o clima daqui talvez
tenham nos favorecido. Vamos esperar e ver o que
acontece na Malásia, onde é
muito mais quente", declarou, referindo-se à próxima
etapa do Mundial.
Até lá, Schumacher vai
descansar. O hexacampeão
passará os próximos dias
passeando com a família pela Austrália, enquanto o resto da Ferrari trabalha -Rubens Barrichello e Luca Badoer treinarão já a partir de
quarta-feira na Espanha.
Para o brasileiro, será a
chance de ganhar um pouco
mais de rodagem com o
F2004. Até o GP da Austrália, ele havia testado menos
da metade do que Schumacher com o novo modelo.
Ontem, teve problema nos
freios do carro.
(FSX)
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