São Paulo, segunda-feira, 08 de março de 2004

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Alemão ganha folga e fala em "pés no chão"

DO ENVIADO A MELBOURNE

A vitória na abertura da temporada foi emblemática para a parceria mais vitoriosa da F-1: Michael Schumacher e a Ferrari.
Foi o 52º triunfo do hexacampeão com um carro da escuderia. Um a mais do que Alain Prost conseguiu em toda a carreira, correndo por McLaren, Renault, Williams e pela própria Ferrari.
O francês era o recordista absoluto de vitórias da F-1 até ser superado por Schumacher no GP da Bélgica de 2001. Ou seja: se fossem levadas em consideração só suas vitórias pela Ferrari, o alemão teria se tornado ontem o maior da história.
Foi, ainda, um início perfeito para a quebra de outro recorde: da resistência. Nunca, em toda a trajetória da categoria, um piloto foi campeão em sua 14ª temporada. Schumacher, 35, estreou em 1991 e terá essa chance.
Apesar das marcas, o alemão procurou, pelo menos nos discursos, mostrar cautela. "Estou mantendo meus pés nos chão porque esse circuito e o clima daqui talvez tenham nos favorecido. Vamos esperar e ver o que acontece na Malásia, onde é muito mais quente", declarou, referindo-se à próxima etapa do Mundial.
Até lá, Schumacher vai descansar. O hexacampeão passará os próximos dias passeando com a família pela Austrália, enquanto o resto da Ferrari trabalha -Rubens Barrichello e Luca Badoer treinarão já a partir de quarta-feira na Espanha.
Para o brasileiro, será a chance de ganhar um pouco mais de rodagem com o F2004. Até o GP da Austrália, ele havia testado menos da metade do que Schumacher com o novo modelo. Ontem, teve problema nos freios do carro. (FSX)


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