DA REPORTAGEM LOCAL

A relação da Rio-2016 com dirigentes internacionais começou a ter mais força quando entrou em ação o principal cabo eleitoral da candidatura da cidade aos Jogos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi à China em agosto assistir à cerimônia de abertura da Olimpíada de Pequim e angariar simpatia ao projeto brasileiro.
Ele desfilou com camiseta que exibia a inscrição "Rio 2016" e se encontrou com o presidente chinês, Hu Jintao, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Wu Bangguo.
"Saí com a sensação de que nós vamos ter o apoio da China", afirmou Lula, à época.
Em Pequim, o governo e o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) também uniram forças para organizar a Casa Brasil, que tinha como objetivo promover o pleito.
Em novembro de 2008, a ministra britânica para os Jogos de Londres-2012, Tessa Jowell, visitou o Brasil, em uma série de viagens para trocar experiências com as cidades candidatas.
Fez parte de sua agenda almoço com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, além de passagem pelo camarote da Rio- -2016 no GP Brasil de F-1 .
No fim do ano passado, a candidatura aproveitou a visita do príncipe saudita Nawaf Al Saud à capital fluminense para apresentar seus planos ao membro do COB.
Além de tratar de convênios esportivos com o Brasil e de assuntos relacionados à Copa de 2014 -o príncipe é vice-presidente da federação de futebol-, o saudita teve conversa com Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do comitê de candidatura carioca.0 (ML)


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