|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Estafe já rivaliza em tamanho com o elenco
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o início da era dos técnicos especialistas, o futebol
brasileiro vai "inchar" ainda
mais as comissões técnicas dos
clubes grandes.
Hoje, muitas agremiações
contam com um número de
profissionais fora de campo
quase tão grande quanto o número de atletas no elenco.
É o caso, por exemplo, do Coritiba. Contando auxiliares, fisioterapeutas e nutricionistas,
além das funções mais tradicionais, como médicos e preparadores físicos, o clube paranaense emprega 22 pessoas no
seu futebol profissional. Se todos tivessem que estar no banco de reservas, faltaria espaço.
Em algumas funções, a concentração é ainda maior. O Fluminense, por exemplo, tem
quatro preparadores físicos só
para o time principal.
Já o Cruzeiro utiliza três fisioterapeutas, enquanto o arqui-rival Atlético-MG conta com
três médicos.
No passado, as comissões
técnicas eram bem mais modestas. Na conquista da primeira Copa do Mundo pela seleção brasileira, em 1958, na
Suécia, nem dez pessoas acompanhavam os 22 jogadores.
Dessa forma, os treinadores,
comandantes desses batalhões
de auxiliares, ganham poder e
responsabilidade.
"Você não tem que ser autoritário, mas precisa ter pulso e
escolher bem sua equipe", diz
Bonamigo, do Coritiba, sobre a
forma correta de comando na
sua comissão.
(PC)
Texto Anterior: Brasileiro entra na onda do treinador especialista Próximo Texto: Frase Índice
|