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São Paulo, terça-feira, 08 de abril de 2003

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Estafe já rivaliza em tamanho com o elenco

DA REPORTAGEM LOCAL

Com o início da era dos técnicos especialistas, o futebol brasileiro vai "inchar" ainda mais as comissões técnicas dos clubes grandes.
Hoje, muitas agremiações contam com um número de profissionais fora de campo quase tão grande quanto o número de atletas no elenco.
É o caso, por exemplo, do Coritiba. Contando auxiliares, fisioterapeutas e nutricionistas, além das funções mais tradicionais, como médicos e preparadores físicos, o clube paranaense emprega 22 pessoas no seu futebol profissional. Se todos tivessem que estar no banco de reservas, faltaria espaço.
Em algumas funções, a concentração é ainda maior. O Fluminense, por exemplo, tem quatro preparadores físicos só para o time principal.
Já o Cruzeiro utiliza três fisioterapeutas, enquanto o arqui-rival Atlético-MG conta com três médicos.
No passado, as comissões técnicas eram bem mais modestas. Na conquista da primeira Copa do Mundo pela seleção brasileira, em 1958, na Suécia, nem dez pessoas acompanhavam os 22 jogadores.
Dessa forma, os treinadores, comandantes desses batalhões de auxiliares, ganham poder e responsabilidade.
"Você não tem que ser autoritário, mas precisa ter pulso e escolher bem sua equipe", diz Bonamigo, do Coritiba, sobre a forma correta de comando na sua comissão. (PC)


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