JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
enviado especial a Barcelona

Michael Schumacher não deve se transferir para a McLaren em 99. Esse, pelo menos, é o desejo do chefão da F-1, Bernie Ecclestone.
Em entrevista à imprensa alemã, ele disse que a propalada saída do bicampeão mundial da Ferrari "seria desastrosa". "Se acontecer, é melhor empacotar tudo."
A afirmação, de forte conteúdo político, sinaliza que não bastará US$ 100 milhões para a McLaren e sua parceira Mercedes terem o alemão já na próxima temporada.
A equipe terá também que se opor aos dirigentes da categoria, preocupados com o marketing do esporte e as audiências de TV.
Em Barcelona, onde participa neste fim-de-semana do GP da Espanha, quinta etapa do Mundial, Schumacher preferiu economizar nos comentários, concentrando-se na novidade da escuderia.
A Ferrari contará finalmente com o novo sistema de escapamento, concebido no projeto original do modelo F300, cuja saída é para cima, na tampa do motor.
O sistema deve resolver melhor a suspensão traseira do carro italiano e a eficiência dos aerofólios.
No mercado de equipes, duas novidades: a Audi (Volkswagen), cada vez mais perto da preparadora Cosworth, estaria negociando com a Benetton. E a Honda poderia estar comprando a Jordan para viabilizar seu retorno à F-1.



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