DA REPORTAGEM LOCAL

Para a Polícia Militar, o lateral-esquerdo Júnior foi um dos responsáveis pela atitude dos torcedores do Corinthians, que depredaram parte do estádio do Morumbi, anteontem. O vandalismo aconteceu após a derrota para o Palmeiras, nos pênaltis, pelas semifinais da Libertadores.
Os torcedores arrancaram pedaços de madeira dos assentos e atiraram contra os rivais. Também foram destruídas 30 catracas eletrônicas, que são alugadas pelo mandante de cada jogo, e até uma parte do placar eletrônico.
Segundo o major Marcos Cabral Marinho de Moura, subcomandante do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, o tumulto começou depois que o jogador palmeirense provocou os corintianos, assim que o goleiro Marcos defendeu o pênalti cobrado por Marcelinho.
"Enviamos um ofício para o Tribunal de Justiça Desportiva e outro para o Palmeiras demonstrando a nossa preocupação com esse tipo de atitude", disse Moura.
"Errei e estou aqui para pagar o meu preço", falou Júnior.
A diretoria do São Paulo afirmou que o prejuízo com a depredação do estádio foi de R$ 45 mil, sem contar as catracas eletrônicas, que pertencem à empresa BWA. O prejuízo com esse equipamento é de R$ 180 mil, de acordo com o clube.
"Vamos mandar um relatório para a Federação Paulista. Ele será repassado à CBF, que deve nos pagar e cobrar o Corinthians em seguida", declarou Ubirajara Jarbas de Souza, diretor de manutenção do São Paulo.
Apesar disso, José Dias, diretor de futebol do clube, afirmou que existe um seguro contra depredações no Morumbi.
Carlos Nujud, diretor de futebol do Corinthians, só comentará o assunto depois de receber um comunicado oficial.


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