São Paulo, quinta-feira, 08 de junho de 2006

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memória

Alteração de posto ditou título de 70

DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN

Ganhar uma Copa com jogadores atuando fora de suas posições não é novidade para o Brasil. Em 1970, com Zagallo no comando, o tricampeonato no México foi obtido com praticamente metade do time fora do lugar usual.
Volante no Cruzeiro, Piazza foi recuado para a zaga. Mas o mais radical ocorreu com gente que estava acostumada a jogar com a 10 e fazer funções semelhantes às de Pelé.
Tostão, outro cruzeirense na época, virou uma espécie de centroavante. Rivellino, então no Corinthians, transformou-se num "ponta-esquerda falso". Jairzinho ficou com a camisa 7 e foi o artilheiro brasileiro no Mundial.
Em recente entrevista à Folha, Carlos Alberto Parreira disse que seu maior desafio na atual seleção era repetir Zagallo, seu guru, e ser capaz de aproveitar jogadores com funções semelhantes nos clubes.
Na campanha do penta, Luiz Felipe Scolari mexeu com algumas peças, como fazer de Cafu e Roberto Carlos trocarem o papel de laterais pelo de alas no 3-5-2. (EAR, PC, RP E SR)


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