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Maracanã "encolhe" outra vez
da Sucursal do Rio
O Maracanã vai ""encolher" mais
uma vez antes do primeiro Mundial de clubes.
Pelo projeto de reforma anunciado ontem pelo governador do Rio,
Anthony Garotinho (PDT), o estádio passará a ter 90 mil lugares.
A capacidade atual, de 125 mil
torcedores, já é menor do que a
original. Quando foi inaugurado,
em 1950, o Maracanã tinha 210 mil
lugares. Estima-se que na final da
Copa do Mundo daquele ano houvesse mais de 200 mil pessoas.
Mas o maior público registrado
(em 1969, Brasil 1 x 0 Paraguai, pelas eliminatórias da Copa de 1970)
foi de 183.541. Com 90 mil lugares,
o Maracanã, ex-maior do mundo,
nem será mais o maior do Brasil.
O encolhimento se deve à colocação de assentos no estádio todo. O
número de andares será reduzido
de três para dois. A área da geral
será incorporada ao segundo andar, onde ficam as cadeiras.
A reforma do estádio foi orçada
pelo governador em cerca de R$ 60
milhões, parte paga por empresas.
Um museu do futebol, um centro
de convenções, 120 camarotes,
duas novas rampas de acesso e
3.000 vagas de estacionamento
também serão construídos.
A reforma deve começar em
agosto, após as licitações. O estádio não será fechado. A intenção é
realizar a reforma por setores.
O projeto também pretende reformar o ginásio do Maracanãzinho, o estádio de atletismo Célio
de Barros e o parque aquático Júlio
de Lamare, todos no complexo esportivo do Maracanã.
(SR)
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