|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
JUCA KFOURI
O importante é a classificação!
O que você lerá aqui saiu em meu blog, depois do jogo com o Equador. E os leitores gostaram da ironia
DUNGA FEZ tudo certo.
Se a seleção da CBF poderia perder até por dois gols de
diferença do fortíssimo Equador,
por que arriscar?
E escalou seu quarteto mágico
com Gilberto Silva, Mineiro, Josué e
Júlio Baptista.
Houve quem chamasse de quarteto trágico, por puro despeito.
E o time deu conta do recado.
O insinuante ataque equatoriano
só teve duas chances de gol. E, assim
mesmo, uma delas graças a uma rara
saída infeliz do grande Doni, dono
absoluto da camisa 1, embora a dele
seja, por descuido, a 12.
Também a seleção da CBF teve
chances de gol, com Vágner Love
(duas vezes), Robinho e Júlio Baptista, apelidado "a Besta".
O que interessava, no entanto,
acontecia: 0 a 0 no primeiro tempo!
E não me venham com essa história de que o Equador perdeu para o
Chile e para o México, porque cada
jogo tem sua história, ora bolas!
E tanto isso é verdade que Telê
Santana, digo, Dunga, voltou para o
segundo tempo com o mesmo time,
porque felizmente tinha deixado
Diego e Anderson, que pensam que
futebol é arte, no banco, depois de tirá-los nos intervalos das partidas
diante de México e Chile.
O esquema deu tão certo que o segundo tempo começou no mesmíssimo diapasão.
Pena que Robinho tratou de quebrar a magia, ao pedalar na frente de
um equatoriano, que o segurou, e o
árbitro marcou pênalti.
O próprio Robinho bateu e fez 1 a
0, o que, rigorosamente, não era necessário.
Aliás, ele marcou seu quarto gol na
Copa América, o quarto da seleção
da CBF.
Só que neste sábado começa o mata-mata, e talvez o banco seja um
bom lugar para ele.
Porque, definitivamente, não podemos correr riscos.
E vamos pegar o exuberante Chile, que, como se sabe, joga com duas
linhas de quatro. Um perigo!
As notas
Dunga. O comandante deve vir
na frente. E você vai ter de engoli-lo: nota 10, é claro.
Doni. Sinônimo de segurança: 9.
Daniel Alves. O novo Carlos Alberto Torres: 8.
Alex Silva. Só não é melhor, na
zaga do São Paulo, que Miranda: 7.
Alex. Fez um pênalti bobo: 7.
Juan. Não deu um pontapé e não
deixou Diego entrar no lugar de Júlio Baptista porque havia um escanteio: 4.
Gilberto. Tão bom como Nilton
Santos: 8.
Kléber. Entrou e tem talento demais para jogar neste time: 6.
Gilberto Silva. Não deixa sentir
saudades de Falcão: 7.
Mineiro. Como um Zito: 7.
Josué. Didi redivivo: 7.
Júlio Baptista. Bestas somos nós:
nota 8.
Diego. Entrou apenas para comprovar que nosso grande Dunga
não é rancoroso: 4.
Robinho. Só firulas e um gol
(argh!): 3.
Vágner Love. Quase fez dois: 5.
Comportamento da torcida venezuelana, que vaiou o tempo inteiro porque entende é de beisebol:
zero.
Condições do gramado. Sem nota, porque não provei.
blogdojuca@uol.com.br
Texto Anterior: Choro: Muricy lamenta falta de chances Próximo Texto: Estreante do Palmeiras faz Aflitos rever pesadelo Índice
|