São Paulo, quarta-feira, 08 de setembro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Adriano ruma para quebrar tabu

DO ENVIADO A BERLIM

Ronaldo celebra seu noivado e vive uma boa fase nos gramados. Mas também está ameaçado de conhecer uma situação rara na sua carreira. Ele corre risco de terminar um ano sem ser o principal goleador da seleção. Desde 1998 -mas sem incluir 2000 e 2001, anos em que estava machucado e não atuou pelo Brasil-, o atacante é o artilheiro do time.
A sombra à sua soberania estará hoje ao seu lado. Adriano é quem mais marcou pela seleção em 2004: oito gols, contra seis de Ronaldo. E, em alta, o atacante da Inter de Milão terá novas chances, segundo Carlos Alberto Parreira. "Com os dois juntos no ataque [Ronaldo e Adriano], temos força e habilidade", declarou o técnico.
Humilde, Adriano evita falar em ganhar a posição. Ele atua na vaga de Kaká, ausente por castigo da CBF, que alegou que ele e outros quatro atletas não se empenharam para serem liberados por seus clubes para jogo no Haiti.
"Pude aproveitar meu futebol na Copa América [da qual foi artilheiro e craque] e no domingo. Espero ter mais oportunidades para ser titular", disse.
Parreira vai mexer no time que ganhou da Bolívia no domingo. Recuperado de lesão, Juan entra na zaga. Assim, Edmílson vai para o meio-campo, e sai Gilberto Silva, outro pentacampeão que começa a perder espaço. "Esse é o esquema que vínhamos usando, e não há rival melhor do que a Alemanha para fazer um bom teste com ele", disse o técnico. (PC)


Texto Anterior: O personagem: Noivado faz time comparar Ronaldo a um adolescente
Próximo Texto: Remodelado e "sinistro", campo alude a Hitler
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.