DA REPORTAGEM LOCAL

O técnico mudou, as atletas rebeladas voltaram, e os resultados começam a aparecer. Mas seis jogadoras da seleção entrarão em quadra amanhã, às 7h, com claras lembranças da era Marco Aurélio Motta.
Para Virna, Raquel, Paula Pequeno, Valeskinha, Fabiana e Sassá, remanescentes daquela seleção, a partida contra a Coréia do Sul, pela Copa do Mundo, servirá como revanche do pior resultado das brasileiras na história do Grand Prix.
Em julho, o Brasil sucumbiu por 3 a 0 diante da equipe asiática e ficou fora da fase decisiva do torneio pela primeira vez.
O revés detonou o último capítulo na crise do time, que culminou com a saída do técnico.
"Esse time está engasgado na nossa garganta. A gente perdeu o Grand Prix por causa delas", afirmou a ponta Virna.
As jogadoras já assistiram a fitas de vídeo com jogos das coreanas gravadas pela "espiã" Ana Moser, assistente técnica de José Roberto Guimarães.
"Saberemos mesmo o que esperar delas quando assistirmos à partida com a China [às 7h de amanhã]. Elas mudam muito o time", disse Virna. (ML)