São Paulo, terça-feira, 09 de janeiro de 2001

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Sindicato do RJ tenta impedir nova partida

DA SUCURSAL DO RIO

O Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado do Rio promete tentar barrar na Justiça uma nova final da Copa JH.
O motivo alegado é que os jogadores não teriam o tempo mínimo de férias estabelecido por lei -30 dias. O elenco vascaíno foi dispensado em 30 de dezembro e retornou ontem, tendo só oito dias de descanso.
O presidente da entidade, Alfredo Sampaio, afirmou ontem que tentará impedir a final nos próximos dias. "Se marcarem o jogo para a próxima semana, como está previsto, vamos pedir ao Ministério do Trabalho que intervenha, mesmo que os jogadores do Vasco não nos procurem", disse.
Seria a segunda interferência do sindicato na competição nacional. Uma ação da entidade na Justiça do Trabalho, dias antes da semifinal da Copa JH entre Vasco e Cruzeiro, provocou o adiamento do jogo.
Na ocasião, o sindicato pleiteava que fosse respeitado o intervalo mínimo de 66 horas entre dois jogos do Vasco.
A decisão de pedir a intervenção do poder público agora respeitaria, segundo Sampaio, um princípio "moral" de coerência. "Há menos de um mês paralisamos o torneio para fazer a lei valer. Agora, os jogadores voltam a jogar sem ter cumprido o período de férias integral. O que vale mais é a moralidade do fato."
O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, desdenhou da ameaça do sindicato. "Não tem como. Não estamos encurtando as férias dos jogadores. O calendário brasileiro mostra isso. O Torneio Rio-São Paulo não começa no dia 17? Então, o jogo será dia 18."

Com os enviados a Porto Alegre


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