Programa de sócio-torcedor leva mais de 50% de bilhetes para a Libertadores

Há a possibilidade de não sobrarem ingressos para venda nas bilheterias, que devem disponibilizar só os lugares mais caros

MARTÍN FERNANDEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Os ingressos para os jogos do Corinthians na primeira fase da Taça Libertadores correm risco de se esgotar antes mesmo de chegarem às bilheterias.
Mais da metade das entradas já foi vendida por meio do programa de sócio-torcedor, criado pelo clube no ano passado.
"Sim, existe a chance de não termos ingresso para o torcedor comum", afirmou ontem o diretor de arrecadação do Corinthians, Lucio Blanco.
O Pacaembu tem hoje capacidade para 40.009 torcedores, mas o clube, por questões de segurança, colocou 38 mil bilhetes à venda para cada um dos três jogos da primeira fase da competição continental.
Dos 114 mil ingressos oferecidos, 63 mil já estão reservados para participantes do programa Fiel Torcedor, que podem continuar comprando.
Há quatro faixas de preço: arquibancada (R$ 50), cadeira laranja (R$ 200), numerada (R$ 300) e VIP (R$ 500).
No setor mais barato, 96% dos lugares já estão ocupados. Proporcionalmente, o setor VIP teve mais procura (23%) do que a numerada (14%).
A anuidade custa de R$ 100 a R$ 1.200 para o sócio-torcedor. E cada categoria tem descontos diferentes na compra dos ingressos. O preço também baixa para quem comprar bilhete para mais de uma partida.
Não há data marcada para o início das vendas em bilheteria. "Não vamos fazer nenhum tipo de reserva", continua Blanco. "Se sobrar ingresso, vamos vender." A tendência é que só os mais caros sobrem.
Há ainda outro estágio antes de os bilhetes serem vendidos: atender os pedidos de conselheiros e diretores.
O Corinthians estreia na Libertadores no dia 24 de fevereiro, contra o vencedor do duelo entre Racing, do Uruguai, e Atlético Júnior, da Colômbia.
No dia 1º de abril, o time enfrenta o Cerro Porteño e, no dia 22 do mesmo mês, encerra a primeira fase em casa contra o Independiente de Medellín.
Ontem, o clube acertou a contratação do zagueiro Leandro Castan, que estava no Barueri. Foi o plano B encontrado pela diretoria, que buscava Henrique, ex-Palmeiras, que pertence ao Barcelona.


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