São Paulo, sábado, 09 de fevereiro de 2002

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América queria fazer proposta para ex-jogador

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO

O América-RJ, dono da pior campanha do Torneio Rio-São Paulo, preparava uma proposta para contar com o trabalho de Zizinho como uma espécie de supervisor do time e coordenador de um curso profissionalizante para ex-jogadores.
Giulite Coutinho, ex-presidente da CBF e homem-forte do América, queria convidá-lo na semana passada, mas Zizinho, que quando criança era fã do time carioca, acabou adiando o almoço com o dirigente alegando dor nas pernas.
Segundo Nádia, uma de suas duas filhas, ele vinha apresentando problemas de circulação nos últimos dois meses e reclamava de excessivo cansaço. Separado de sua segunda mulher, Rosani, Zizinho passou à tarde de anteontem escrevendo, já que preparava um terceiro livro -o primeiro, ""Zizinho, o Mestre Ziza", foi lançado nos anos 80-, também sobre futebol.
Sua segunda obra, que ficou pronta no ano passado, analisa a evolução das táticas de futebol. Nela, sobram algumas críticas a Carlos Alberto Parreira, Mario Jorge Zagallo e Wanderley Luxemburgo, que teriam tentado inventar demais.
Aposentado como fiscal de renda, além de escrever Zizinho costumava frequentar rodas de samba. Ia muito a duas casas de samba tradicionais de Niterói -a Candongueiro e a Um Grau. Na segunda, tinha uma mesa com seu nome que, quando não estava lá, exigia que ficasse vazia. (JCA e SR)


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