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São Paulo, quarta-feira, 09 de abril de 2003

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Contra Paysandu, Santos luta por 1ª vitória e para apagar briga com PM

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O técnico do Santos, Emerson Leão, pediu à equipe que entre em campo hoje, na partida contra o Paysandu, em Belém, sem sentimento de revanchismo. "Nós vamos lá para jogar futebol. Não queremos uma nova guerra."
Foi uma referência ao jogo do ano passado contra o time paraense, no estádio Mangueirão, quando os santistas foram derrotados por 2 a 1 e se envolveram numa confusão com a PM do Pará: o zagueiro Preto foi agredido, e Leão recebeu de um policial um jato de spray nos olhos.
"Aquilo nunca deveria ter acontecido, mas ocorreu. Só nos resta lamentar. Temos de ir até lá para vencer o jogo e conseguir nossos pontos", afirmou o treinador.
O Santos só empatou desde a sua estréia no Brasileiro-2003 -contra Paraná e Atlético-MG.
O time da Vila Belmiro entrará em campo novamente modificado. Com a expulsão de Nenê, no jogo contra o Atlético, Elano volta ao meio-campo, e Michel, mais uma vez, ganha uma oportunidade na lateral direita da equipe.
Leão disse que espera um jogo difícil, por causa da derrota do Paysandu para o Vitória, por 2 a 1, no domingo passado.
"Os jogadores do Paysandu não esperavam ser derrotados em casa. Afinal, estavam embalados pelos grandes resultados na Libertadores. Como perderam, vão querer descontar no Santos. Nós também queremos vencer a primeira no Brasileiro. Mas precisaremos jogar com inteligência", afirmou.
Para o treinador santista, outro fator que dificultará a missão é a torcida paraense, que deverá exercer "imensa pressão" -no Nacional-2002, o Paysandu registrou a maior média de público, com 23.242 pessoas por jogo.
Os jogadores santistas descartaram qualquer sentimento de vingança. "Não houve nem haverá nada com o Paysandu. O problema foi somente com a polícia de Belém, que tomou atitudes impensadas. Nós estamos indo só para jogar e buscar uma vitória. Não queremos nada além disso", afirmou o capitão Paulo Almeida.
O lateral-esquerdo Léo acredita que o tumulto pode estar ainda na cabeça dos jogadores do Paysandu, mas não será um problema.
"É uma coisa que não dá para esquecer. Mas esperamos que desta vez tudo corra bem e que os policiais estejam preparados para cuidar da partida."
Tentando se redimir da derrota para o Vitória, o técnico do Paysandu, Dario Pereyra, promete armar um time ofensivo para enfrentar o Santos.
A novidade no time pode ser a volta do volante Vânderson, que cumpriu suspensão na última partida. Com isso, Rogerinho, que o substituiu, voltaria para o banco. Mas Pereyra disse que só irá confirmar a escalação da equipe minutos antes do jogo.


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