|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
São Paulo nega haver preconceito
Djalma Vassão/Gazeta Press
|
|
Hernanes, Renato Silva, Muricy Ramalho, Fabiano e Miranda em treino do São Paulo, que estreia no Nacional contra o Fluminense
DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC
Primeiro, a desconfiança ao receber a notícia de
que os mexicanos deixaram a Libertadores. Depois, o alívio pelo fim do
impasse que vinha emperrando a participação do
São Paulo na competição.
Para o vice de futebol
Carlos Augusto de Barros
e Silva, o Leco, toda essa situação poderia ter sido resolvida mais rápido.
"Eles [cúpula da Conmebol] deveriam ter feito
isso há 15 dias. É uma solução que veio tarde. Poderiam ter propiciado ao terceiro colocado do grupo a
vaga [nas oitavas]. Assim
pegaríamos o [chileno]
Everton e a Libertadores
teria continuidade", falou
o dirigente são-paulino.
Para o superintendente
Marco Aurélio Cunha, não
existe preconceito na decisão tomada pela Conmebol. "Somos solidários aos
mexicanos, mas não podemos nos inserir no problema. A OMS [Organização
Mundial da Saúde] diz que
o alerta [sobre a gripe] é
cinco, e nós temos de respeitar", comentou o dirigente, também médico.
Marco Aurélio expôs os
problemas que a viagem
ao México poderia trazer
ao planejamento do clube
em outro torneios. "Se tiver um atleta com sintomas, ele terá que ficar isolado por pelo menos uma
semana fazendo exames. E
se eu perder quatro jogadores, por exemplo? Como eu jogo o Brasileiro?"
Um dos mais felizes com
a notícia foi o goleiro Bosco, que disse ter ficado
muito preocupado com a
necessidade de se expor.
"Se tivesse que ir, na volta eu ficaria uma semana
confinado no CT. Tenho
três filhos e não iria expor
minha família. Numa viagem dessas, você fica em
hotel, aeroporto. E entra
em contato com muita
gente. Acho que a melhor
solução foi tomada agora",
declarou.
(ALF, TA E EAR)
Texto Anterior: México não aceita nem partida única Próximo Texto: Teste: Muricy põe time com três zagueiros Índice
|