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foco
Na escola, nunca faltava
e era melhor em artes do que em educação física
DO ENVIADO A IJUÍ
Há relatos de que o pai de
Dunga, Edelceu Verri, queixava-se de que o filho preferia jogar bola a estudar.
Mas as notas de Carlos
Caetano na escola Rui Barbosa, onde estudou da quarta à oitava séries, não justificam nenhuma preocupação.
Dunga era um aluno disciplinado, segundo quem estudou ou deu aula para ele entre 1974 e 1978. Não há registro de confusão ou punição.
Nunca ficou em recuperação, faltou pouquíssimo às
aulas. Futebol, apenas depois de voltar da escola. "Só
ouço falar bem dele", atesta
Beatriz Garay, 48, diretora
da escola desde 2004.
Pelo menos nos boletins
das quatro séries a que a Folha teve acesso, Dunga nunca tirou uma nota abaixo de
5, o mínimo para aprovação.
Fazia apenas o suficiente
para passar em português e
matemática -em ambas foi
aprovado com média 5,1 da
sexta à oitava séries.
Tirava notas um pouco
melhores em ciências (ao redor de 6), em história e geografia (7). Foi muito bem na
sétima série, quando teve
aulas "técnicas": industriais
(8), agrícolas (7,5), comerciais (9) e domésticas (8,5).
Em religião, foi aprovado
com folga (8,1). Sempre foi
bem em educação física, mas
era melhor em educação artística: 7,2 contra 8,3 na sexta série, por exemplo. E preferia artes a educação moral
e cívica: nesta, teve 7,8 também na sexta série.
(MF)
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