São Paulo, domingo, 09 de maio de 2010

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Na escola, nunca faltava e era melhor em artes do que em educação física

DO ENVIADO A IJUÍ

Há relatos de que o pai de Dunga, Edelceu Verri, queixava-se de que o filho preferia jogar bola a estudar.
Mas as notas de Carlos Caetano na escola Rui Barbosa, onde estudou da quarta à oitava séries, não justificam nenhuma preocupação.
Dunga era um aluno disciplinado, segundo quem estudou ou deu aula para ele entre 1974 e 1978. Não há registro de confusão ou punição.
Nunca ficou em recuperação, faltou pouquíssimo às aulas. Futebol, apenas depois de voltar da escola. "Só ouço falar bem dele", atesta Beatriz Garay, 48, diretora da escola desde 2004.
Pelo menos nos boletins das quatro séries a que a Folha teve acesso, Dunga nunca tirou uma nota abaixo de 5, o mínimo para aprovação.
Fazia apenas o suficiente para passar em português e matemática -em ambas foi aprovado com média 5,1 da sexta à oitava séries.
Tirava notas um pouco melhores em ciências (ao redor de 6), em história e geografia (7). Foi muito bem na sétima série, quando teve aulas "técnicas": industriais (8), agrícolas (7,5), comerciais (9) e domésticas (8,5).
Em religião, foi aprovado com folga (8,1). Sempre foi bem em educação física, mas era melhor em educação artística: 7,2 contra 8,3 na sexta série, por exemplo. E preferia artes a educação moral e cívica: nesta, teve 7,8 também na sexta série. (MF)


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