São Paulo, Domingo, 09 de Maio de 1999
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Scolari vê a partida como uma "barbada"

do enviado a Americana

Para o técnico Luiz Felipe Scolari e os jogadores do Palmeiras, o São Paulo é disparado o favorito para vencer o clássico de hoje.
Os palmeirenses alegam que, disputando apenas uma competição e com tempo de sobra para treinar, o time de Carpegiani tem mais condições de sair com a vitória do que a sua própria equipe -que participa de três torneios e, por causa do desgaste físico, é obrigada a fazer rodízio de jogadores.
Como já acontecera na semana retrasada, e em várias oportunidades este ano, o Palmeiras fará hoje a sua quarta partida em oito dias.
No mesmo período, o São Paulo fará o seu segundo jogo.
""Esse jogo é uma "barbada" para o São Paulo. Os jogadores deles estão com uma vontade ferrenha, de quem vai correr a São Silvestre. Fisicamente, estão "voando", mas vamos tentar pelo menos incomodá-los", afirmou Scolari.
""Eles estão se preparando desde 16 de dezembro, estão treinando com folga durante a semana, física e taticamente. Como posso querer, com meu time se arrastando, brigar com o São Paulo?"
Os atletas também jogaram o favoritismo para o adversário.
""Eles estão disputando só o Paulista. É fácil. Estão trabalhando para esse jogo, enquanto nós temos um monte de coisas pela frente. E podem trabalhar em cima do nosso time, já que estão vendo a gente jogar quase todo dia", provocou o atacante Paulo Nunes.
A vitória é fundamental para que o Palmeiras mantenha boas chances de classificação, já que está em segundo lugar, ao lado da Lusa.
Mantendo o hábito, Scolari não divulgou o time, mas deverá levar a campo uma equipe mista. Os únicos jogadores confirmados são Jackson e Pedrinho.
Dos que enfrentarão o Corinthians na próxima quarta, no jogo decisivo da Libertadores, poucos deverão atuar hoje (provavelmente Marcos, Cléber, Júnior e Alex).
Após a vitória de anteontem sobre o Rio Branco, por 3 a 2, o zagueiro Júnior Baiano, num discurso quase corriqueiro no Palmeiras, deixou claro que não teria condições físicas de atuar hoje.
""Estou muito cansado. Às vezes sua cabeça quer jogar, mas o seu corpo não responde. Por mim era bem melhor não jogar", afirmou Júnior Baiano. (FV)




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