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Scolari vê a partida como uma "barbada"
do enviado a Americana
Para o técnico Luiz Felipe Scolari
e os jogadores do Palmeiras, o São
Paulo é disparado o favorito para
vencer o clássico de hoje.
Os palmeirenses alegam que, disputando apenas uma competição e
com tempo de sobra para treinar, o
time de Carpegiani tem mais condições de sair com a vitória do que
a sua própria equipe -que participa de três torneios e, por causa
do desgaste físico, é obrigada a fazer rodízio de jogadores.
Como já acontecera na semana
retrasada, e em várias oportunidades este ano, o Palmeiras fará hoje
a sua quarta partida em oito dias.
No mesmo período, o São Paulo
fará o seu segundo jogo.
""Esse jogo é uma "barbada" para
o São Paulo. Os jogadores deles estão com uma vontade ferrenha, de
quem vai correr a São Silvestre. Fisicamente, estão "voando", mas vamos tentar pelo menos incomodá-los", afirmou Scolari.
""Eles estão se preparando desde
16 de dezembro, estão treinando
com folga durante a semana, física
e taticamente. Como posso querer,
com meu time se arrastando, brigar com o São Paulo?"
Os atletas também jogaram o favoritismo para o adversário.
""Eles estão disputando só o Paulista. É fácil. Estão trabalhando para esse jogo, enquanto nós temos
um monte de coisas pela frente. E
podem trabalhar em cima do nosso time, já que estão vendo a gente
jogar quase todo dia", provocou o
atacante Paulo Nunes.
A vitória é fundamental para que
o Palmeiras mantenha boas chances de classificação, já que está em
segundo lugar, ao lado da Lusa.
Mantendo o hábito, Scolari não
divulgou o time, mas deverá levar a
campo uma equipe mista. Os únicos jogadores confirmados são
Jackson e Pedrinho.
Dos que enfrentarão o Corinthians na próxima quarta, no jogo
decisivo da Libertadores, poucos
deverão atuar hoje (provavelmente Marcos, Cléber, Júnior e Alex).
Após a vitória de anteontem sobre o Rio Branco, por 3 a 2, o zagueiro Júnior Baiano, num discurso quase corriqueiro no Palmeiras,
deixou claro que não teria condições físicas de atuar hoje.
""Estou muito cansado. Às vezes
sua cabeça quer jogar, mas o seu
corpo não responde. Por mim era
bem melhor não jogar", afirmou
Júnior Baiano.
(FV)
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