MÁRCIO PINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Itália terá 90 minutos para superar a França e fugir do trauma de enfrentar uma decisão na prorrogação ou nos pênaltis. Nos últimos quatro Mundiais, a Azzurra foi derrotada após empatar seus jogos no tempo normal. Entre eles, a final de 1994, que deu o tetra ao Brasil.
Mas o fantasma das cobranças de pênaltis atormenta a Itália desde a Copa de 90, quando perdeu para a Argentina nas semifinais. Em 1998, caiu nas quartas, diante da França.
Apesar da última vitória sobre a Alemanha, jogos decididos na prorrogação também são traumáticos. Na Copa da Coréia/Japão, em 2002, um gol do sul-coreano Ahn mandou a Itália de volta para casa nas oitavas. Na final da Eurocopa-2000, contra a França, o algoz da Itália no tempo extra foi Trezeguet.
Já para a França, o retrospecto é favorável. Os Bleus (Azuis) venceram duas das três decisões por pênaltis que disputaram em Copas. E ganharam as cinco finais internacionais que jogaram: Copa de 1998, Eurocopa (1984 e 2000) e Copa das Confederações (2001 e 2003).


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