São Paulo, domingo, 09 de julho de 2006

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Mauresmo vence e enterra fama de "amarelona"

Francesa derrota Henin-Hardenne de virada na final de Wimbledon e conquista seu segundo título de Grand Slam

País da líder do ranking, que tinha fama de falhar em momentos decisivos, não triunfava na grama londrina desde 1925, com Lenglen


DA REPORTAGEM LOCAL

Desta vez, Amélie Mauresmo não amarelou. Ao contrário, a líder do ranking mostrou fibra ontem ao virar a partida contra a belga Justine Henin-Hardenne (2/6, 6/3 e 6/4) e conquistar o título de Wimbledon.
"Não quero que mais ninguém fale dos meus nervos agora", afirmou a francesa, que tinha a reputação de falhar nos grandes jogos e quebrou um tabu de 81 anos em Wimbledon.
Uma francesa não triunfava no All England Club desde 1925, com Suzanne Lenglen.
Até o início deste ano, Mauresmo nunca havia conquistado um título de Grand Slam, porém já havia inscrito seu nome no topo do ranking.
Em janeiro, ela conquistou o título do Aberto da Austrália e encerrou o segundo maior tempo de espera de uma tenista para vencer um Grand Slam na Era Aberta (desde 1968). Foram 32 eventos de primeira linha para que Mauresmo conseguisse abocanhar a taça.
Mas mesmo a primeira conquista em um dos quatro maiores torneios do tênis não veio da maneira que ela esperava.
Na Austrália, ela vencia a mesma Henin-Hardenne por 6/1 e 2/0 quando a adversária abandonou a partida com dores no estômago. Ontem, porém, a situação foi bem diferente.
Após ser dominada no início e perder o primeiro set, Mauresmo assumiu o controle do jogo e impediu que a rival levasse o único troféu de Grand Slam que falta em sua carreira.
"Ela aproveitou melhor as oportunidades. Dei o melhor até fim, mas ela realmente foi melhor", afirmou a belga.


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