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Mauresmo vence e enterra fama de "amarelona"
Francesa derrota Henin-Hardenne de virada na final de Wimbledon e conquista seu segundo título de Grand Slam
País da líder do ranking, que tinha fama de falhar em
momentos decisivos, não triunfava na grama londrina
desde 1925, com Lenglen
DA REPORTAGEM LOCAL
Desta vez, Amélie Mauresmo
não amarelou. Ao contrário, a
líder do ranking mostrou fibra
ontem ao virar a partida contra
a belga Justine Henin-Hardenne (2/6, 6/3 e 6/4) e conquistar
o título de Wimbledon.
"Não quero que mais ninguém fale dos meus nervos agora", afirmou a francesa, que tinha a reputação de falhar nos
grandes jogos e quebrou um tabu de 81 anos em Wimbledon.
Uma francesa não triunfava
no All England Club desde
1925, com Suzanne Lenglen.
Até o início deste ano, Mauresmo nunca havia conquistado um título de Grand Slam,
porém já havia inscrito seu nome no topo do ranking.
Em janeiro, ela conquistou o
título do Aberto da Austrália e
encerrou o segundo maior tempo de espera de uma tenista para vencer um Grand Slam na
Era Aberta (desde 1968). Foram 32 eventos de primeira linha para que Mauresmo conseguisse abocanhar a taça.
Mas mesmo a primeira conquista em um dos quatro maiores torneios do tênis não veio
da maneira que ela esperava.
Na Austrália, ela vencia a
mesma Henin-Hardenne por
6/1 e 2/0 quando a adversária
abandonou a partida com dores
no estômago. Ontem, porém, a
situação foi bem diferente.
Após ser dominada no início
e perder o primeiro set, Mauresmo assumiu o controle do
jogo e impediu que a rival levasse o único troféu de Grand
Slam que falta em sua carreira.
"Ela aproveitou melhor as
oportunidades. Dei o melhor
até fim, mas ela realmente foi
melhor", afirmou a belga.
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