São Paulo, segunda-feira, 09 de agosto de 2004

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PAINEL FC

Pomba canarinho
O jogo no Haiti deve ser só o primeiro de uma série de amistosos que a seleção brasileira deve fazer em caráter humanitário. O governo federal e a CBF acertaram que o Brasil entrará em campo em outros países com problemas de pobreza ou guerra. Lula pediu a Ricardo Teixeira que o time seja o maior embaixador da paz do planeta.

Sem logo
Ficou acertado que no jogo do dia 18, não haverá placas publicitárias ao redor do campo. O espaço será usado para divulgar mensagens de paz.

Preso no trabalho
Apesar de não ter sido convocado por Carlos Alberto Parreira para a partida do Haiti, o atacante Luis Fabiano segue em alta conta com a comissão técnica da seleção. Só não foi chamado para defender o Brasil porque o São Paulo joga fora de casa no dia do embarque, no domingo, e não haveria tempo suficiente para ele chegar ao Rio.

Só se for boleiro
Pais de meninos que participavam de peneira para o time do Pão de Açúcar causaram revés em seu programa social. Ao saber que seus filhos não jogariam na equipe, mas seriam encaminhados a um curso profissionalizante que poderia render emprego, dezenas de pais fizeram seus garotos deixar o programa.

Futebol-arte
A Escola Pan-Americana de Arte de SP lançou concurso para criação do design de uma bola a ser usada em um dos estaduais do país em 2005. A escola firmou parceria com a Penalty.

Comentarista e produtor
Eduardo José Farah, ex-presidente da FPF, está tão animado com a nova função de comentarista da Rede Vida que se prontificou a convidar Luiz Zveiter para a mesa-redonda das segundas. Os dois têm mesmo algo em comum: são dois dos maiores inimigos de Ricardo Teixeira.

Luta de classes
O elenco do Palmeiras rachou. De um lado estão os jogadores mais jovens, que ganham no máximo R$ 15 mil. De outro, o atacante Renaldo, 34, que recebe entre luvas e salários cerca de R$ 70 mil. O próprio treinador Estevam Soares já detectou o problema e chamou os insatisfeitos para uma conversa.

Unidos perderemos
Antes da goleada para o Goiás, na quarta-feira passada, Estevam se prontificou a apoiar o pleito dos mais jovens por um reajuste. Em contrapartida, o grupo teria que estar unido. O que se viu em campo foi o maior desastre desde o início de sua gestão. Coincidência ou não, o veterano Renaldo perdeu o lugar entre os titulares.

No sofá
Os pais de Ana Paula, que faz dupla com Sandra no vôlei de praia, acompanharam in loco as duas últimas Olimpíadas da filha, quando ela ainda jogava na quadra. Mas não repetirão a dose em Atenas. Motivo: a jogadora pediu para ficarem em casa, pois não confia no esquema de segurança da Grécia.

No ouvido
Ana Paula também disparou contra o técnico José Roberto Guimarães, da seleção feminina de vôlei. Segundo ela, o corte da jogadora Leila foi um grande erro. "Em um time jovem, ela seria essencial", afirmou.

Pega na mentira
Durante a luta pelo título dos superpenas da AMB, na preliminar de Popó-Corrales, anunciada como ""ao vivo", enquanto comentaristas da Sky afirmavam que o combate não estava definido, sites na internet já informavam o resultado. Traziam as pontuações exatas dos jurados e tudo.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do diretor são-paulino João Paulo Jesus Lopes, sobre declarações de Marcelo Teixeira de que apoiaria Fábio Koff para a reeleição no Clube dos 13 porque Marcelo Portugal Gouvêa faria oposição:
- Não há chapas inscritas ainda. Com que cara ele vai ficar se o São Paulo apoiar a mesma candidatura apoiada pelo Santos? Aí vai votar nos rivais?

CONTRA-ATAQUE

Choque cultural

Quando pessoas de países distintos começam a se relacionar é normal ocorrer choque de culturas. O que é considerado normal em um país talvez seja tido como algo estranho em outro.
Quando uma equipe dirigida por José Carlos Brunoro na década de 80 foi derrotada no Japão por um time tecnicamente inferior, o então técnico saiu espumando do ginásio.
Aí um treinador japonês que o acompanhava para ganhar know-how o questionou:
- Por que está tão nervoso? Não vai bater nos atletas?, perguntou, em alusão ao costume do país no qual quem falha em sua tarefa é passível de punição física da parte dos superiores.
- Não, claro que não, espantou-se Brunoro, que desconhecia tal prática.
- Ah. Agora entendo a sua irritação..., foi a resposta.


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