São Paulo, segunda-feira, 09 de agosto de 2004

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Médico fala em "blindar" ginasta

DOS ENVIADOS A ATENAS

Não é só o joelho. Para o psicólogo do Comitê Olímpico Brasileiro em Atenas, Dietmar Martin Samulski, a cabeça também pode criar muitas barreiras para Daiane dos Santos em Atenas.
Em sua primeira Olimpíada, ele desembarcou anteontem na Grécia e ontem já estava disponível para atendimentos. O especialista notou que um ambiente de tensão cerca a ginasta, mas não irá obrigá-la a usufruir de seus serviços.
"Ela precisa criar uma blindagem para se proteger das pressões. Em esportes individuais, os atletas suportam sozinhos toda a responsabilidade", diz Samulski.
A quatro dias dos Jogos, ele crê que não há muito a fazer. "Podemos seguir medidas de emergência, como relaxamento muscular e técnicas de respiração."
Até novembro de 2003, as ginastas passavam por sessões com uma psicóloga. Só que a Confederação Brasileira de Ginástica resolveu colocar um ponto final no serviço. Segundo a entidade, o pedido partiu das atletas da seleção.


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