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Médico fala em "blindar" ginasta
DOS ENVIADOS A ATENAS
Não é só o joelho. Para o psicólogo do Comitê Olímpico Brasileiro em Atenas, Dietmar Martin
Samulski, a cabeça também pode
criar muitas barreiras para Daiane dos Santos em Atenas.
Em sua primeira Olimpíada, ele
desembarcou anteontem na Grécia e ontem já estava disponível
para atendimentos. O especialista
notou que um ambiente de tensão
cerca a ginasta, mas não irá obrigá-la a usufruir de seus serviços.
"Ela precisa criar uma blindagem para se proteger das pressões. Em esportes individuais, os
atletas suportam sozinhos toda a
responsabilidade", diz Samulski.
A quatro dias dos Jogos, ele crê
que não há muito a fazer. "Podemos seguir medidas de emergência, como relaxamento muscular
e técnicas de respiração."
Até novembro de 2003, as ginastas passavam por sessões com
uma psicóloga. Só que a Confederação Brasileira de Ginástica resolveu colocar um ponto final no
serviço. Segundo a entidade, o pedido partiu das atletas da seleção.
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