DO ENVIADO A SHENYANG

Dunga quer a seleção brasileira masculina jogando coletivamente. Já a feminina, que hoje, às 8h45, pega a Coréia do Norte pela segunda rodada da Olimpíada de Pequim, a ordem é apostar na individualidade.
"Quando você tem uma jogadora como a Marta, e ela tem a chance de arrancar sozinha, não pode pedir para ela fazer o passe", disse o técnico Jorge Barcellos, ao responder se a Alemanha, com quem seu time empatou na estréia, era mais organizada como equipe.
As estrelas do time concordam com Barcellos. "Cada um tem a sua característica. A nossa é ir para cima. Não dá para tocar a bola", falou Cristiane. "É isso [o jogo individual] que faz a gente diferente das outras", concordou Daniela Alves.
Marta ressalta a importância do aspecto coletivo, mas diz que a individualidade é que faz mesmo a diferença no final.
A Coréia do Norte lidera o grupo do Brasil, com três pontos. As asiáticas têm como base o time que foi campeão mundial sub-20 há dois anos com uma campanha espetacular. Foram seis vitórias, incluindo uma contra o Brasil nas semifinais, 18 gols marcados e só um contra. "Elas são muito rápidas. Será difícil", afirmou Cristiane.
Mesmo se perder hoje e ficar com um ponto, a seleção ainda terá boas chances de avançar às quartas-de-final, já que no torneio feminino dois dos três grupos também classificam o terceiro colocado. O time encerrará a primeira fase contra a Nigéria, em Pequim.
(PC)

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