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Distância leva empresários a contratar o serviço
da Reportagem Local
Trabalhando com dezenas de jogadores e muitas vezes ficando
bem longe desses, os principais
empresários do país estão recorrendo cada vez mais a profissionais dispostos a encarar o serviço
de "babá" de atleta.
"Acho válida essa idéia. O jogador precisa de uma assistência.
E, às vezes, a distância atrapalha",
disse Leo Rabello, empresário de
atletas como Túlio e Bebeto.
"Tenho um amigo, o Mari
Mielli, que fica quase 24 horas
com o Antônio Carlos (zagueiro
da Roma)", disse Rabello.
Para Pedrinho Vicençote, empresário de Edmundo, o assédio
faz parte do negócio. "É o preço
pelo sucesso." E, em vista disso,
também tem uma atenção especial
com o seu principal jogador.
"Já há algum tempo o Helinho
(Wellington) vem trabalhando 24
horas especificamente com o Edmundo. Acho um trabalho interessante", disse Vicençote.
Reinaldo Pitta, empresário de
Ronaldinho, foi procurado pela
Folha para esclarecer se o atacante
vai contar com um esquema de
"proteção" maior após a crise
que teve na Copa, mas ele não retornou a ligação.
(RBu)
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