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Astros agora aceitam o "serviço sujo"
DO ENVIADO A MANAUS
Com Carlos Alberto Parreira, os
astros do ataque da seleção brasileira não reclamam na hora de fazer o extenuante trabalho de marcar a equipe adversária.
Contra a Colômbia, anteontem,
Rivaldo e Ronaldo recuaram e deram combate quando o Brasil não
tinha a posse de bola. E isso sob
um calor de 40C.
"Hoje, é preciso correr e marcar.
Tenho consciência dessa necessidade", afirma Ronaldo, que chegou a reclamar durante a gestão
de Luiz Felipe Scolari na seleção
nos momentos em que era exigida sua presença no sistema defensivo do time nacional.
Agora, o jogador do Real Madrid, que fez contra os colombianos seu primeiro gol com a camisa do Brasil em 2003, mostra-se
bastante preocupado com o lado
coletivo -uma das obsessões de
Carlos Alberto Parreira.
"É preciso respeito à disciplina
tática. E, quando estivermos com
a bola, a qualidade do jogador
brasileiro resolve", diz Ronaldo,
que afirma se sentir bem fisicamente para fazer as duas funções.
Outro astro brasileiro do ataque
com discurso parecido é Ronaldinho, que, depois de cumprir suspensão em Barranquilla, volta ao
time no jogo contra o Equador.
"A seleção tem que se divertir
em campo, mas também jogar
com muita responsabilidade",
afirma o meia-atacante.
O jogador do Barcelona já recebeu muitos cartões com a camisa
da seleção justamente por exagerar na hora de marcar os adversários e recorrer a lances mais violentos no meio-campo.
(PC)
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