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São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2003

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Astros agora aceitam o "serviço sujo"

DO ENVIADO A MANAUS

Com Carlos Alberto Parreira, os astros do ataque da seleção brasileira não reclamam na hora de fazer o extenuante trabalho de marcar a equipe adversária.
Contra a Colômbia, anteontem, Rivaldo e Ronaldo recuaram e deram combate quando o Brasil não tinha a posse de bola. E isso sob um calor de 40C.
"Hoje, é preciso correr e marcar. Tenho consciência dessa necessidade", afirma Ronaldo, que chegou a reclamar durante a gestão de Luiz Felipe Scolari na seleção nos momentos em que era exigida sua presença no sistema defensivo do time nacional.
Agora, o jogador do Real Madrid, que fez contra os colombianos seu primeiro gol com a camisa do Brasil em 2003, mostra-se bastante preocupado com o lado coletivo -uma das obsessões de Carlos Alberto Parreira.
"É preciso respeito à disciplina tática. E, quando estivermos com a bola, a qualidade do jogador brasileiro resolve", diz Ronaldo, que afirma se sentir bem fisicamente para fazer as duas funções.
Outro astro brasileiro do ataque com discurso parecido é Ronaldinho, que, depois de cumprir suspensão em Barranquilla, volta ao time no jogo contra o Equador.
"A seleção tem que se divertir em campo, mas também jogar com muita responsabilidade", afirma o meia-atacante.
O jogador do Barcelona já recebeu muitos cartões com a camisa da seleção justamente por exagerar na hora de marcar os adversários e recorrer a lances mais violentos no meio-campo. (PC)


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