São Paulo, quarta-feira, 09 de setembro de 2009 |
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Resolvida, seleção põe em campo seus "mortais"
Com vaga na Copa assegurada e repleto de desfalques, Brasil enfrenta Chile hoje
PAULO COBOS ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR É a seleção brasileira que vai estar em campo. E num duelo, para um estádio lotado, entre o líder e o vice-líder das eliminatórias para a Copa de 2010. Mas, por causa da sua escalação, o time nacional que enfrenta hoje o Chile, às 22h, em Salvador, tem um perfil bem diferente, e menos glamouroso, do que o que jogou as outras 15 partidas das eliminatórias. Por suspensão ou contusão, Dunga não terá quatro titulares. E que titulares. Lúcio é o zagueiro que mais jogou no qualificatório de uma defesa que sofreu só sete gols. O trio ofensivo Robinho, Kaká e Luis Fabiano marcou 18 dos 28 gols da equipe no torneio. Para substituí-los, Dunga tem opções que deixam a seleção com uma cara diferente e mais próxima de uma "equipe comum". No lugar de Kaká, o melhor do mundo em 2007, quem vai vestir a camisa 10 é Júlio Baptista. Dos 21 jogadores disponíveis, seis nunca entraram em campo com a camisa da seleção. No grupo, oito jogadores atuam no futebol nacional, um recorde de participação em mais de três anos da era Dunga. Taticamente, o jogo também é de risco. Dunga deve escalar uma dupla de zaga (Miranda e Luisão) e outra no ataque (Nilmar e Adriano) que nunca começaram uma partida juntas. Os próprios escolhidos para substituir os astros titulares reconhecem que estão num patamar inferior. "O Luis Fabiano merece ser o titular. Eu ainda tenho que fazer por onde para permanecer na seleção", disse Adriano, que até 2006 era uma estrela de primeira grandeza. "Estar na seleção já é uma recompensa enorme. Quem não gostaria de ser o reserva do Luis Fabiano?", diz Nilmar, que terá de fazer o papel de Robinho, mais pelos laterais do campo. "É complicado ser o reserva do Kaká, mas para mim já é uma satisfação participar da seleção. O importante é contribuir de alguma forma para o grupo", afirma Júlio Baptista. Já classificado, o Brasil hoje só corre o risco de perder uma invencibilidade histórica. Em mais de 50 anos de disputas de eliminatórias, o time nacional nunca foi derrotado em casa. Perder a liderança das eliminatórias é algo muito improvável. O time de Dunga tem três pontos a mais que o Chile, mas ostenta um saldo de gols muito maior (21 contra 9). Para os chilenos, o triunfo vale uma vaga na Copa, competição que o país não disputa desde 1998. NA TV - Brasil x Chile Band, Globo e Sportv, às 22h Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Brasil reduz ritmo de treinos enquanto chilenos dão duro Índice |
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