São Paulo, sábado, 09 de outubro de 2004

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Drogas proibidas são iguais para animais e atletas

DA REPORTAGEM LOCAL

Objetivo: melhorar a performance esportiva. Mecanismo: ingerir substâncias proibidas.
O ritual para dopar cavalos repete a toada do que é feito pelos atletas. Às vezes, até as substâncias se equivalem.
Nandrolona e testosterona, por exemplo, utilizadas para aumentar a força e a potência muscular, estão na lista de substâncias proibidas para homens e animais. E ambos já foram flagrados com elas.
"É preciso entender que o cavalo está sujeito as mesmas situações de um esportista comum", conta o veterinário da Federação Paulista de Hipismo, Thomas Wolf.
Os testes antidoping em cavalos saíram do papel em 1990. Por ano, a FEI flagra uma média de 1.100 animais -cerca de 3% dos exames que realiza.
Waterford Crystal se enquadra na classe dos diagnósticos mais comuns: garanhões que ingeriram medicamentos proibidos no tratamento de lesões.
"Os bons ginetes fazem um trabalho preventivo. Seus cavalos tomam remédios terapêuticos apenas para prevenir as contusões", conta Wolf.
Em Atenas, 40 dos 200 animais que competiram foram testados. A identidade dos outros três não é conhecida. (GR)


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