DA REPORTAGEM LOCAL

Rodrigo Pessoa não é o único que aguarda uma decisão judicial para pendurar a medalha de ouro olímpica no peito.
No Tribunal Arbitral do Esporte, última instância em casos de apelação esportiva, o apelo do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima aguarda uma data para ser apreciado.
Quando liderava a maratona em Atenas, o brasileiro foi bloqueado por um ex-padre irlandês. Terminou os 42.195 m da prova em terceiro lugar.
Ontem, César Moreno, membro do conselho da Federação Internacional de Atletismo, disse que Vanderlei não tem chances de conseguir o ouro.
Com ou sem novas medalhas para os brasileiros, a Olimpíada já passou para a história como a que mais tomou títulos de atletas no tapetão. Dos 24 casos de doping, sete afetaram esportistas que foram ao pódio.
São casos como o do húngaro Robert Fazekas, que se recusou a fazer antidoping e perdeu o ouro no arremesso de disco.
O único que teve destino diferente foi o ciclista norte-americano Tyler Hamilton, campeão da corrida contra o relógio.
Seu primeiro teste apontou uso de substâncias proibidas. A prova B, porém, foi considerada inconclusiva. O ouro não saiu de suas mãos. (GR)


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