São Paulo, quarta-feira, 09 de novembro de 2011

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PAINEL FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI - painelfc.folha@uol.com.br

Sem compromisso

A indignação de Andres Sanchez com o desperdício de oportunidades do Corinthians no Brasileiro aumentou após o revés para o América-MG. O presidente tem esbravejado sobre a falta de comprometimento de alguns jogadores. O exemplo dado pelo cartola envolve Alessandro. Suspenso por tomar o terceiro cartão amarelo em Uberlândia, o lateral comprou, logo após o jogo, passagem para passar o próximo fim de semana no Rio.

Ponte aérea 1. Alessandro disse à diretoria corintiana que comprou a passagem para visitar sua família.

Ponte aérea 2. Familiares de Deco, do Fluminense, têm comentado que estão à procura de um apartamento em São Paulo para o próximo ano. O motivo é um suposto acordo para o meia jogar no Corinthians em 2012.

Ainda não. O Corinthians afirma que "ainda" não falou com o meia. A assessoria de Deco diz que o jogador "está focado no Fluminense", pelo qual pretende jogar a Libertadores em 2012.

Linha de fogo. Ao participar de evento ontem em São Paulo, Pelé seguiu o caminho inverso de Dilma Rousseff, que o nomeou embaixador da Copa, e defendeu Ricardo Teixeira. Disse que o cartola é uma figura polêmica, mas que até agora não apareceram provas das acusações que surgiram contra ele.

Provas. Pelé usou o mesmo argumento ao falar do ex-ministro do Esporte Orlando Silva Jr., que deixou o cargo recentemente. Disse que não há provas do envolvimento dele nos escândalos da pasta.

Passo à frente. A diretoria do Grêmio conversou ontem com o agente de Kleber, Giuseppe Dioguardi, em Porto Alegre, sobre detalhes do contrato do atacante. Ouviu, entretanto, que antes de fechar salários é preciso acertar com o Palmeiras, detentor dos direitos do jogador.

Devagar com o andor. Sobre a sucessão presidencial ou uma suposta reeleição, o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, afirma que "isso não preocupa no momento". "Temos que pensar na organização e no bem do clube agora", declara.

Sem comando. A seleção brasileira não levou um chefe de delegação para o Gabão. O cargo é um dos mais disputados pela cartolagem nacional. Por causa da agenda apertada da seleção em Libreville e da distância da viagem, a CBF decidiu não convidar ninguém para a vaga.

Saideira? Há a intenção do relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido (PT-SP), de manter depois do Mundial-14 a lei que permitirá bebida alcoólica nos estádios.

Colaboraram MARTÍN FERNANDEZ e RODRIGO BUENO, de São Paulo, e SÉRGIO RANGEL, enviado a Libreville

DIVIDIDA

"Devemos organizar a competição de acordo com as nossas prioridades nacionais"
IVAN VALENTE
deputado federal (PSOL-SP), ao criticar mudanças nas leis do Brasil para a Copa-2014



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