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Sem vestibular, time feminino vai a Atenas
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção feminina não precisará passar pelo "vestibular" para
disputar a Olimpíada de Atenas.
Como a confederação sul-americana decidiu cancelar o Pré-Olímpico da América do Sul, o
Brasil foi escolhido como único
representante do continente nos
Jogos. Suas credenciais foram as
conquistas do Pan-Americano de
Santo Domingo e do Sul-Americano, no ano passado.
A equipe masculina está disputando o classificatório no Chile.
Os dois primeiros colocados carimbam passaporte para a Grécia.
A Conmebol cancelou a organização da competição feminina
por falta de dinheiro e de seleções
competitivas interessadas.
A CBF confirmou ontem a classificação brasileira. Segundo sua
assessoria, a entidade já sabia que
Pré-Olímpico não aconteceria.
O supervisor da seleção, Paulo
Dutra, estava planejando a preparação da equipe para este ano sem
levar em conta a competição.
O Comitê Olímpico Brasileiro
aguardava apenas um documento da Fifa para somar o time aos
atletas que já carimbaram o passaporte para os Jogos da Grécia.
Esta será a terceira participação
de uma seleção feminina brasileira de futebol em Olimpíadas.
Nas duas anteriores, Atlanta-1996 e Sydney-2000, o Brasil caiu
na disputa pelo bronze.
No ano passado, os títulos que a
equipe conquistou e que a credenciaram para jogar em Atenas
foram ofuscados por duas polêmicas. Em agosto, por indicação
da CBF, o técnico Paulo Gonçalves convocou Milene. A presença
da ex-mulher de Ronaldo, fora de
forma, revoltou as atletas.
O maior problema, porém,
ocorreu durante a preparação para o Mundial dos EUA.
Insatisfeitas com o sistema de
trabalho da comissão técnica, as
jogadoras criticaram Gonçalves e
chegaram a pedir uma reunião
para questionar os poucos treinos
e a indefinição com relação ao esquema tático do time.
Na competição norte-americana, o Brasil caiu nas quartas-de-final diante da Suécia.
O resultado não deixou a CBF
satisfeita, e o treinador ficou com
sua situação indefinida.
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