São Paulo, sábado, 10 de janeiro de 2004

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Afeganistão busca força em exilados

DA REPORTAGEM LOCAL

Arrasado pelos dez anos de ocupação soviética no país e pelo regime seguinte, o do Taleban, o esporte do Afeganistão deposita na Olimpíada de Atenas a esperança de exibir sua ressurreição.
Diferentemente do Iraque, porém, a nação já deu importantes passos no caminho da reconstrução esportiva e exibe fôlego para enviar uma das maiores delegações de sua história para a Grécia.
"Teremos representantes no atletismo, boxe, luta greco-romana e taek-won-do. Ainda não é possível precisar o número, mas serão entre oito e 12 competidores", contou à Folha Stig Traavik, um dos principais conselheiro do Comitê Olímpico Afegão.
A entidade foi reativada em 2003 e tem sede em Cabul, capital do país. Só que não gerencia sozinha o esporte local. A 11.160 km dali, nas cercanias de Washington, nos EUA, outra organização auxilia na preparação de atletas para os próximos Jogos.
É a Federação Afegã de Esportes, que cuida basicamente dos afegãos radicados no exterior. "Fazemos um trabalho conjunto com o comitê do Afeganistão e temos obtido ótimos progressos. Acredito que daqui a alguns anos poderemos até falar em medalhas", afirmou Ajmal Ghani, presidente da instituição.
O Afeganistão disputou sua primeira Olimpíada em Berlim-1936 e jamais conseguiu subir ao pódio. Em 1998, por causa do Taleban, o COI suspendeu o comitê olímpico do país e não permitiu a participação de nenhum de seus esportistas em Sydney-2000 (GR)


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