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Tratamento a pilotos será igual, diz Ferrari
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A MADONNA DI
CAMPIGLIO
Passados quase três meses do
GP Brasil, Felipe Massa ainda
recebe elogios por ter aberto
passagem para Kimi Raikkonen, manobra que rendeu ao
finlandês o Mundial de F-1.
Em sua primeira entrevista
como chefe de equipe ferrarista, Stefano Domenicali, 42, fez
questão de elogiar a atitude do
brasileiro. "Felipe fez um trabalho excelente, e sabemos que
o que ele fez no Brasil não foi fácil", disse ele, que até 2007 era
diretor esportivo da Ferrari.
Talvez por isso Domenicali
tenha sido tão enfático em ressaltar que os dois pilotos terão
igualdade de tratamento no
Mundial que começa em 16 de
março em Melbourne. "Nossa
prioridade é sempre a equipe.
Kimi e Felipe começam como
em 2007, em igualdade total de
condições", disse ele, durante
evento que o time realiza
anualmente na estação de esqui de Madonna di Campiglio.
"Acho que a grande força da
Ferrari nos últimos anos foi ser
muito clara no que diz respeito
ao relacionamento dos pilotos.
Kimi e Felipe são rápidos e estão conscientes da importância
do trabalho em equipe."
Apesar de assumir novas responsabilidades, Domenicali
disse que o cargo é uma "preocupação positiva" e prometeu
que fará o que puder para evitar
vazamentos de informação
-em 2007, isso provocou um
escândalo de espionagem.
"Investimos bastante em segurança e estamos tentando
tornar nosso sistema mais seguro, mas existem coisas que
não há sistema de segurança
nenhum que possa proteger. É
uma questão de lealdade", afirmou, referindo-se a Nigel Stepney, que passou informações
secretas para a McLaren.
Mesmo sabendo que o processo judicial contra a equipe
inglesa está em andamento,
Domenicali crê que isso já é
passado. "Precisamos olhar para o futuro pelo bem da F-1."
A jornalista TATIANA CUNHA
viaja a convite da Ferrari
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