Armador Danilo, da Valtra, quer a seleção da Reportagem Local

Em ano de Sul-Americano, Pan-Americano e Pré-Olímpico, o Nacional que começa hoje é visto como o "vai ou não vai", no que diz respeito à seleção brasileira, para Danilo Castro.
Danilo, 28, com 1,86 m e 83 kg, foi escolhido por jornalistas especializados, em eleição promovida pela Federação Paulista de Basquete, como o melhor jogador do último Paulista.
Com média de 19,4 pontos por jogo, velocidade, boa distribuição de jogadas e arremessos precisos, ele ajudou a Valtra, de Mogi das Cruzes, a conquistar o vice-campeonato.
Nascido em São Paulo, mas com infância e adolescência em São Bernardo, Danilo tem que agradecer à irmã mais nova, Thaís, hoje com 22 anos, pelo seu início no basquete.
Ele conta que, aos sete anos, sua mãe o colocou em uma escolinha de basquete para que parasse de amolar a irmã. "Era recém-nascida, e eu queria acordá-la para dar beijos. Acho que minha mãe pensou: "Vou tirar esse moleque de casa'."
Danilo jogou em São Bernardo até os 18 anos. Depois passou por Monte Líbano, Pirelli, Sírio e Guaru. Em 1990 e 1992, enfrentou operações no joelho direito (ruptura de ligamento) e quase abandonou o esporte.
Há três anos está em Mogi, e em dois deles foi reserva. Estourou quando o titular, Rato, transferiu-se para o Flamengo.
Danilo não esconde que sua meta neste ano é ser convocado pelo técnico Hélio Rubens Garcia para a seleção brasileira.
"Não quero que lembrem de mim e digam: "O Danilo? Era um jogador bonzinho'. Tenho o sonho de brilhar na seleção."
Pelo que declara Hélio Rubens, ele precisará fazer um extraordinário Nacional.
"Sinto os mais jovens com grandes possibilidades", diz o técnico, que citou Leandro (Mackenzie), Edvar Júnior (COC), Helinho (Marathon) e Marcelinho (Botafogo). (LC)




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