São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2000


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PAINEL FC


Jogos políticos
Os dois amistosos que a CBF marcou para a seleção principal -contra a Tailândia e a Turquia- são para angariar votos para a candidatura brasileira para sede da Copa-2006. Worawi Makudi, secretário-geral da federação tailandesa, e Senes Erzik, presidente da federação turca, votam em 6 de julho na escolha da sede.

A zero
Com isso e o apertado calendário da seleção em 2000, quando disputa as eliminatórias e a Olimpíada, a Nike ainda não acertou nenhum amistoso para o time. É possível que tenha que se contentar com as partidas da seleção olímpica, antes dos Jogos de Sydney.

Eleição no Morumbi
O grupo Tradição, a principal corrente da situação são-paulina, faz no próximo dia 22 convenção para escolher seu pré-candidato. Em março, haverá uma segunda convenção, reunindo as três correntes da situação -Tradição, Juventude e União- para definir o candidato para as eleições de abril.

Um a menos
O presidente do Conselho Deliberativo, Milton Neves, mesmo não sendo integrante da Tradição, irá à convenção do dia 22. Ele não pretende mais disputar a presidência da diretoria -prefere continuar comandando o conselho.

Missão impossível
O novo presidente do São Paulo terá que arrumar um investidor. Mas sua tarefa será árdua. Após avaliação interna, o clube acredita que vale US$ 700 milhões, mais que o valor na Bolsa de Valores do Manchester United. Por isso, já admite ter um parceiro minoritário.

Laços
Júlio Mariz, presidente do comitê organizador do Mundial de Clubes da Fifa, que a Globo não exibiu sob o argumento de que não interessava, assumiu a direção do Globo Esportes, braço da emissora para negociação de direitos esportivos. Mariz é amigo de Ricardo Teixeira, presidente da CBF.

Também no basquete
A ISL, empresa de marketing associada ao Flamengo, ao Grêmio e à Fifa, comprou os direitos da nova Euroliga de basquete masculino até a temporada 2003/04. Sua parceira é a empresa de TV francesa Canal +.

Ficou a pé
O caso Rincón queimou o empresário Francisco Monteiro, o Todé, no Flamengo. Todé havia prometido o jogador colombiano ao clube do Rio. Mas Rincón preferiu o Santos e rompeu com Todé, que foi quem o trouxe ao Corinthians quando estava na reserva do Real Madrid.

Mãos amarradas
O técnico do Grêmio, Emerson Leão, foi informado que seu colega Wanderley Luxemburgo vai convocar o meia-atacante Ronaldinho, o principal destaque gremista, para todos os jogos das seleções olímpica e principal neste ano. E, se Leão intervir, vai ser pior. Na CBF, ninguém o quer bem.

Barriga verde
O Figueirense deu mais um passo, iniciado com o título estadual de 1999, para tentar voltar ao domínio do futebol catarinense, perdido nos anos 80. Contratou a All-E para desenvolver a marca do clube, com o objetivo de angariar mais recursos. A empresa de marketing esportivo negocia contrato também com o Inter-RS.

Rival
A África do Sul não gostou, mas Marrocos dá todos os indícios de que não pretende desistir da candidatura a sede da Copa de 2006. Os marroquinos confirmaram presença no congresso da Confederação Sul-Americana de Futebol, que começa amanhã, em Assunção, no Paraguai. Continuam fazendo lobby pelo Mundial.

DIVIDIDA
De Carlos Eugênio Lopes, diretor jurídico da CBF, sobre as liminares que o Gama vem impetrando na Justiça comum contra a entidade:
-No campo o Gama não joga, mas nas liminares é campeão. A CBF vai até mandar fazer um troféu para entregar à equipe por ela ter conquistado esse título.

CONTRA-ATAQUE

Sem calção
Nos Jogos de Berlim, em 1936, Sylvio de Magalhães Padilha, primeiro atleta da América do Sul a ser finalista olímpico no atletismo -400 m com barreiras- ficou muito irritado com o húngaro Kóvacs, recordista e campeão europeu da prova.
O húngaro não parou de fazer guerra de nervos contra seus adversários. Em alemão, chegou a dizer que Padilha tinha vindo de um ""país de macacos". Como Emannuel Matula, técnico do brasileiro, era austríaco, Padilha ficou ciente de todas as provocações de Kóvacs.
Irritado, não só acabou indo para a final, deixando de fora o húngaro provocador, como bateu o recorde sul-americano.
Só que, no dia seguinte, na hora de disputar a prova final, ainda nervoso pelos comentários de Kóvacs sobre o Brasil, veio a ""vingança'" do húngaro. Padilha entrou na pista vestindo agasalho, mas passou vexame na hora da apresentação dos atletas, quando percebeu que havia se esquecido de vestir o calção.
A largada teve de ser adiada para Padilha, que mais tarde viria a ser presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, retornar aos vestiários, colocar o calção e terminar a prova em uma honrosa quinta colocação.

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