do enviado a Cleveland

Nem tudo é festa neste fim-de-semana das estrelas do basquete, em Cleveland.
Conforme a Folha antecipou no sábado, a NBA aproveitou a ocasião para anunciar uma ofensiva para conter a queda das cestas.
``O jogo continua bom. Mas o número de pontos baixou, e não podemos fechar os olhos. Estamos criando um grupo para estudar alterações nas regras ou regulamento'', declarou Russ Granik, o segundo na hierarquia da liga norte-americana.
As novidades só serão implantadas no próximo campeonato. Mudanças radicais estão descartadas.
``Nosso objetivo é ter cinco posses de bola a mais durante o jogo em média.''
A decisão de rever as normas do jogo foi tomada em reunião extraordinária do conselho técnico da NBA, na sexta-feira.
Na pauta da discussão, por exemplo, apareceu a linha dos tiros de três pontos.
Encurtada no ano retrasado para 6,71 m da cesta, ela incentivou -além da conta, na avaliação do conselho técnico- os chutes de alto grau de dificuldade.
Mas o alvo mais provável da NBA é o tempo que uma equipe pode levar para cruzar o meio da quadra quando está com a bola. Hoje, pode usar até 10 segundos para fazer a passagem.
Esse limite deve ser reduzido. Assim, a transição defesa-ataque ficaria mais rápida, o que tenderia a resultar em mais arremessos.
O impacto da crise técnica ultrapassou os limites da quadra. Pela primeira vez nos anos 90, o público dos ginásios não aumentou. A audiência da TV não subiu nos EUA. (MchF)
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