do enviado a Ribeirão Preto

Depois da vitória de ontem, a equipe dos EUA vai levar do Brasil uma ``imagem quente e úmida''.
Foi isso que disse Jim Courier na entrevista coletiva, obrigatória após os confrontos na Davis. Ele se referiu ao clima da cidade de Ribeirão Preto, local da disputa.
Courier, que manteve um ar debochado durante a entrevista, disse que pretendia conhecer também os donos do avião (parecido com os usados pela Esquadrilha da Fumaça) e do ultraleve que sobrevoaram a quadra, quando ele se preparava para sacar.
Os EUA, que já ganharam a Davis 31 vezes, a última em 95 diante da Rússia, aguardam a definição do confronto entre Holanda e Romênia para conhecer o adversário da próxima fase do torneio.
Até o fechamento desta edição, o confronto estava 2 a 2.
Tom Gullikson, técnico da equipe, disse ter ficado surpreso com o nível dos jogos que seus jogadores enfrentaram no Brasil.
``Na Davis, jogos fora de casa são sempre difíceis. Mas os brasileiros estão com muito crédito pelo excelente nível do confronto.''
Segundo ele, a dupla Reneberg/O'Brien, que perdeu o jogo de duplas, será mantida para os próximos compromissos.
``Não se pode fazer o julgamento apenas por esta disputa. Tenho que dar crédito a eles.''
O plano do técnico era formar uma dupla capaz de ter o nível de competitividade da formada por John McEnroe e Peter Flemming no início da década de 80.

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