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Schumacher ironiza duelo
do enviado a Melbourne
O alemão Michael Schumacher
deu ontem uma mostra de que dificilmente vai ceder seu espaço e
seus privilégios na Ferrari.
Na primeira entrevista à imprensa organizada pela FIA no
ano, chegou a ser irônico quando
questionado se sua condição de
primeiro piloto na equipe havia
sofrido alguma alteração com a
chegada de Rubens Barrichello.
"Por quê?", disse o alemão, sorrindo para os repórteres, deixando claro que a pergunta não tinha
lá muito cabimento.
Após algum silêncio, porém,
respondeu. "Não, não mudou nada na Ferrari, a situação é a mesma de sempre", afirmou.
Mais uma vez, parou. Fez silêncio. E então, como que repensando a frase, foi menos incisivo, como a diplomacia e suas relações
com a Ferrari recomendam.
"Obviamente, um contrato não
pode obrigar alguém a ser mais
lento. Quem for o mais rápido será o primeiro piloto."
Segundo Schumacher, a situação em nada será diferente da que
havia até o ano passado na equipe, quando seu companheiro era
o irlandês Eddie Irvine.
"É a mesma coisa. Se ele é mais
rápido, é mais rápido e pronto. É
simples", completou o alemão.
O bicampeão disse ainda que
sua perna direita, fraturada no GP
da Inglaterra do ano passado, já
está "quase perfeita".
"Só não dá ainda para jogar futebol", disse o piloto, que é centroavante de uma equipe da terceira divisão da Suíça.
Por causa do acidente, Schumacher ficou fora de sete provas do
campeonato, e a Ferrari teve que
concentrar em Irvine suas esperanças de conquistar seu primeiro
Mundial de Pilotos desde 1979,
quando o sul-africano Jody
Schekter ficou com o título.
Sobre o campeonato deste ano,
Schumacher não quis fazer muitas previsões, mas apontou a
McLaren como a grande adversária da Ferrari no Mundial.
"Não é preciso muito esforço
para achar isso. É só analisar o
que as duas equipes fizeram nos
últimos anos."
(FSx)
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