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Abertura fica sem anfitrião de 2012
DA REPORTAGEM LOCAL
O primeiro-ministro britânico Gordon Brown não irá à
cerimônia de abertura dos
Jogos de Pequim. A ausência
do anfitrião da Olimpíada de
2012 foi colocada como algo
que já havia sido decidido pelo governo, mas ocorre sob a
pressão dos protestos que
geraram 37 prisões durante a
passagem da tocha por Londres, no último domingo.
E o distanciamento entre
Europa e China pode aumentar hoje. O Parlamento
Europeu irá votar resolução
que pode desfalcar ainda
mais a festa de abertura. Caso não haja uma solução pacífica para os conflitos no Tibete, o texto pede que nenhum chefe de Estado e de
governo dos 27 países-membros compareçam à festa,
que acontece em 8 de agosto.
A resolução critica a "repressão brutal" das forças de
segurança chinesas contra os
manifestantes tibetanos e
pede investigação da ONU
sobre o episódio, além do
acesso de diplomatas estrangeiros e jornalistas à região.
José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão
Européia, questionou a contradição entre a "festa" olímpica e "uma situação de repressão e tensão". Barroso
visita a China no fim do mês.
O presidente dos EUA,
George W. Bush, por sua vez,
afirmou que irá pressionar o
governo chinês sobre a questão dos direitos humanos.
Em entrevista à TV católica EWTN que irá ao ar amanhã, Bush foi cuidadoso ao
justificar sua ida à cerimônia
de abertura. "Para começar,
eu vou aos Jogos Olímpicos,
meus planos não mudaram.
Conversei sobre liberdade
religiosa toda vez que visitei
a China. Não necessito da
Olimpíada para expressar
minha posição", afirmou.
Bush pediu que haja diálogo com o Tibete. "Se eles se
aproximarem do dalai-lama,
verão que é um homem bom,
pacífico, que não é favorável
à independência, só da identidade cultural tibetana."
Com agências internacionais
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