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China promete rigor durante périplo interno
DA REPORTAGEM LOCAL
A China advertiu ontem que
os que tentarem obstruir a passagem da tocha pelo Tibete serão "punidos rigorosamente".
"Se alguém tentar interromper o revezamento da tocha no
Tibete ou durante a subida pelo
monte Everest será castigado
severamente, de acordo com as
leis chinesas", ameaçou Qiangba Puncong, presidente da região autônoma do Tibete.
Puncong disse que a preparação para o evento será rigorosa,
para impedir algum incidente.
"A realização de uma Olimpíada bem-sucedida é o sonho
da nação. Todos os grupos étnicos do Tibete apóiam o revezamento. Com nossa ajuda e os
cuidados com os preparativos
que adotamos, faremos uma
festa segura e com êxito."
Não é o que pensam grupos
antiChina. Lhamo Svaluto, da
ONG Amigos do Tibete, diz que
a passagem pela região seria
"uma provocação". Ontem, o
grupo protestou em Bruxelas
(Bélgica), país natal do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge.
O dirigente defendeu a presença dos guardiões chineses
durante o périplo mundial da
tocha, como visto ontem, em
San Francisco. A França, porém, criticou a presença do grupo no revezamento no país.
"Fiquei surpreso com aqueles que têm responsabilidade
sob a Carta Olímpica, os chineses, e sua conduta pelas ruas de
Paris", comentou Bernard
Kouchner, ministro das Relações Exteriores da França.
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